sábado, 23 de fevereiro de 2013

Oscar - grandes premiados (6) - melhor direção e roteiro

 1. John Ford: Em termos de aproveitamento, deve ser o maior vitorioso do prêmio de direção. De cinco indicações a melhor diretor, John Ford converteu quatro em vitórias. Seu estilo era muito definido: westerns, o povo do centro-oeste americano com todas suas lutas e sofrimentos, bem como seu cotidiano e seu comportamento geral. Desta forma, seu cinema era bastante nacionalista e praticamente um patrimônio cultural dos EUA, o que mais que justifica seu posto como um dos diretores mais queridos da história do cinema. Mas seu trabalho não se limita a isso. É de uma sobriedade, Inteligência e qualidade técnica muito pouco vistos no cinema, ainda mais em sua época de menor qualidade tecnológica (comparando com o que temos hoje em dia). Todas as cenas externas e de batalhas são muito bem feitas, e geralmente expõem a aridez das longas planícies desérticas e semidesérticas, quase sempre contrastando com a riqueza de acontecimentos das histórias de Ford. Das suas cinco indicações, a única derrota veio pelo western de ação pura com pitadas de romance Nos tempos das diligências, de 1939, já estampando um John Wayne pronto para personificar uma fatia dos EUA, digamos assim. Das suas vitórias, pelo menos uma considero “injusta”, que é a vitória de Como era verde meu vale sobre o emblemático Cidadão Kane de Orson Welles, mas todos sabem que haviam outros interesses envolvidos. Dentre os quatro vitoriosos, confesso meu amor por Vinhas da ira. Uma história fantástica de uma beleza melancólica que jamais vi em nenhum outro filme, que se centra numa família rural que perdeu absolutamente tudo após a grande depressão e migra, com seus poucos pertences e algum tipo de esperança para o oeste, em busca de oportunidades que parecem tão difíceis de serem alcançadas. As paisagens e o preto e branco dão o clima, mas são as atuações – algo que Ford também sabia aproveitar muito bem – que dão a alma deste que é um dos meus filmes preferidos.

2. Orson Welles: Se fossem escolher dez diretores mais importantes da história do cinema mundial, podem ter certeza que o nome Orson Welles estaria na lista. O diretor/ator/roteirista foi responsável pelo maior clássico de Hollywood, filme que ficou em primeiro lugar na lista de 50 melhores filmes de todos os tempos da Sight and Sound por nada mais que 50 anos: Cidadão Kane. O longa de 1941 é absurdamente inovador até os dias de hoje. Absolutamente tudo nele é original: sua temática, seu roteiro e seus elementos técnicos são algo muito próximo da perfeição. Assistir Cidadão Kane é, sempre foi e sempre será uma experiência cinematográfica única. Tudo isto veio da mente inovadora e revolucionária de Orson Welles. A derrota de Cidadão Kane aos prêmios de melhor filme e melhor direção são, até os dias de hoje, inaceitáveis. O fato é que Hollywood preferiu dar o prêmio para o conversador e bem intencionado Como era verde meu vale – filme mais apropriado ao clima político e social da época (bem no meio da segunda guerra mundial). Pelo menos Cidadão Kane saiu com o prêmio de roteiro (que é um trabalho sem precedentes).

3. Billy Wilder: sem dúvida um dos diretores mais completos do cinema americano, Billy Wilder dirigiu desde comédias até dramas complexos, sempre muito bem sucedido. O primeiro Oscar veio em 1945 com Farrapo humano, vencedor de melhor filme, direção, roteiro original e de quebra melhor ator pra Ray Milland. O filme foi o primeiro a falar de maneira séria do alcoolismo e das pessoas que sofrem desse mal. Wilder novamente levou o prêmio de melhor roteiro em 1950 por Crepúsculo dos deuses, que retrata a decadência de alguns atores com a ascenção do cinema falado. Saiu novamente vitorioso nos prêmios principais em 1960, com Se meu apartamento falasse, que também levou melhor filme, direção e roteiro. O filme é uma comédia de costumes que tem a marca registrada do diretor, diálogos brilhantes com cenas muito engraçadas. Billy Wilder recebeu ao todo oito indicações a melhor diretor, e é detentor de um título há mais de cinquenta anos: Quanto mais quente melhor, seu filme de 1959, é considerado a melhor comédia de todos os tempos, título que eu acho difícil de perder.

4. William Wyler: Dono de um dos nomes mais fortes e influentes do cinema clássico, ao longo de quase três décadas de indicações ao Oscar, Wyler somou 14 indicações, três prêmios de direção e ainda um prêmio honorário pelo conjunto da obra. E que obra. Sua filmografia conta com a presença de clássicos inquestionáveis do cinema hollywoodiano como O morro dos ventos uivantes, A princesa e o plebeu, Tarde demais e suas três vitórias: Rosa de esperança, Os melhores anos de nossas vidas e Ben-Hur. Destes vitoriosos, confesso que apenas assisti Ben-Hur, que é provavelmente um dos filmes épicos mais conhecidos do cinema. É de uma grandeza, perfeição técnica e beleza visual intocáveis e ainda tem abrangência suficiente para agradar públicos de diferentes gostos. Talvez esta seja uma das chaves que o levaram a ser um dos três filmes mais vencedores do Oscar, arrecadando 11 prêmios. Particularmente, não morro de amores por este filme, mas A princesa e o plebeu e Tarde demais são filmes de Wyler que eu realmente gosto. Por mais que tenha mostrado uma perfeição técnica em Ben-Hur, é nesses filmes “menores” que ele mostra um talento ainda maior: controle das cenas e dos atores. Tomadas longas e contínuas que forçam o ator a dar seu melhor. Quem vê Tarde demais, por exemplo, jamais se esquece dos longos takes de filmagem em que Olivia de Havilland sobe aquelas longas escadas ostentando orgulho ou sofrimento e quem vê A princesa e o plebeu não consegue tirar o foco da intimidade crescente e dos passeios aleatórios entre Audrey Hepburn e Gregory Peck.

5. Bob Fosse: O bailarino e coreógrafo Bob Fosse ficou famoso no mundo todo nos anos 70 devido, principalmente, a seus dois musicais emblemáticos, inesquecíveis e históricos: Cabaret (1972), que narra a vida da cantora e dançarina Sally Bowles (vencedora do Oscar de melhor atriz – Liza Minelli), passando por seus amores e infelicidades dentro e fora dos palcos e no grande espetáculo que é a vida em si; e All that jazz (1979), filme com muitos elementos auto-biográficos que acompanha um coreógrafo (Robert Scheider) através de suas paixões, seus vícios e seu modo de vida agitado enquanto planeja criar um novo espetáculo de dança com forte teor sexual e aproxima-se, a passos largos, de seu trágico fim. Ambos os filmes tratam a vida como um espetáculo para rir e chorar e Bob Fosse é o mestre de cerimônias. Vencedor do Oscar de melhor diretor por Cabaret, derrotando ninguém mais ninguém menos que Francis Ford Coppola e seu historicamente imbatível O poderoso chefão.

6. Francis Ford Coppola: Coppola ganhou notoriedade em 1970 por escrever o roteiro de Patton, que ganhou o Oscar de roteiro original. Em 1972 dirigiu O poderoso chefão, sucesso de público e crítica como há muito tempo não se via; perdeu o Oscar de direção para Bob Fosse, de Cabaret, mas ganhou roteiro adaptado (junto a Mario Puzo, autor do livro) e o filme venceu a categoria principal. Dois anos depois, com a segunda parte de O poderoso chefão, Coppola ganhou o prêmio de direção e outra vez roteiro e melhor filme (mas no primeiro ele não foi produtor). Depois disso, ele já era um mito, e partiu numa aventura para produzir Apocalyse now, um filme sobre a guerra do Vietnã. Só posso dizer que o cara comeu o pão que o diabo amassou: Martin Sheen, o protagonista, sofreu um ataque cardíaco durante as filmagens; Marlon Brando, que estava sumido há um tempo, apareceu dezenas de quilos mais pesado; um tufão destruiu os cenários certa vez (o filme foi gravado nas Filipinas) - o coitado do Coppola pensou em se matar várias vezes. Inicialmente Apocalypse now não foi muito bem recebido pela crítica, mas hoje é uma unanimidade - é o melhor filme de guerra já feito; melhor até que o Nascido para matar de Kubrick. Depois disso ele passou por um tempo de crise financeira, seus estúdios faliram e seus filmes não chamavam tanta atenção. Mas nenhum fracasso de Coppola é capaz de ofuscar suas três obras primas, filmes ímpares na história do cinema.

7. Woody Allen: A carreira de Woody no cinema remete aos primeiros anos da década de 70, com filmes pastelões, antes de seu grande amadurecimento profissional, com Annie Hall em 1977. O filme derrotou nada menos que Star Wars no Oscar, faturando filme, diretor, roteiro original e atriz (Diane Keaton), e Woody também foi indicado a melhor ator. Depois disso foram outras 6 indicações a melhor diretor e outras 13 indicações a melhor roteiro original, saindo vencedor por Hannah e suas irmãs (1986) e Meia-noite em Paris (2011). Não que importe muito, Woody nunca foi receber seus prêmios, nem mesmo quando Annie Hall foi indicado, preferindo ir tocar com sua banda; sua única aparição na cerimônia foi em 2002, para homenagear Nova York depois dos atentados de 11 de setembro.

8. Oliver Stone: Oliver Stone foi, por pelo menos duas décadas, um dos diretores e roteiristas mais respeitados em Hollywood e mais valorizados pela Academia. Seu trabalho, sempre voltado para questões políticas ou militares, tornou-se um estilo próprio nos anos 80 e o imortalizou através do drama de guerra Platoon, de 1986, considerado um dos melhores filmes já feitos sobre a guerra do Vietnã. Naquele ano, Platoon saiu vitorioso tanto nas categorias de melhor filme quanto na de melhor diretor, perdendo o prêmio de roteiro para o igualmente clássico Hannah e suas irmãs, de Woody Allen. Platoon, na verdade, só fez louvar a carreira já estável e próspera de Oliver Stone, que prosseguiu com sua onda de sucesso pelos anos seguintes, emplacando filmes como Nascido em 4 de julho (que lhe rendeu um segundo Oscar de direção) e JFK – a pergunta que não quer calar, um dos filmes mais polêmicos dos anos 90. A controvérsia, aliás, sempre foi amiga íntima do cinema de Stone. Somado a estes dois prêmios de direção, ainda há uma vitória de roteiro, logo no início de sua carreira, pelo filme O expresso da meia-noite, relato tenso do cotidiano de um prisioneiro americano encarcerado numa prisão turca.

9. Roman Polanski: Apesar de todos os escândalos que sempre envolveram sua vida pública, Roman Polanski não precisa provar a ninguém sua importância cinematográfica, pois esta é inegável. Dono de uma filmografia vasta, diversificada e reverenciada por público e crítica, Polanski é responsável direto por grandes clássicos como O bebê de Rosemary (pelo qual recebeu uma indicação o melhor roteiro) e Chinatown. Ao longo de mais de quatro décadas de carreira, soma cinco indicações ao Oscar. Três de direção, por Chinatown – a renovação do cinema noir nos anos 70; Tess – drama trágico e clássico dos anos 80; e O pianista, filme que finalmente lhe garantiu o Oscar de melhor diretor, já no ano de 2002 e que se tornou um marco no cinema da década. Polanski continua em atividade, lançando esporadicamente filmes de qualidade inquestionável.

10. Steven Spielberg: Eu não sou fã de Spielberg. Me xinguem, briguem, mas não sou fã de Spielberg. Seus filmes são ótimos, feitos com um preciosismo técnico impressionante, mas o tom moralista sempre presente não me desce. Mesmo assim, uma coisa não contesto: ninguém faz cenas de guerra como ele, nem mesmo Kubrick em Nascido para matar ou Coppola em Apocalypse now. A cena do desembarque na Normandia (o Dia D) em O resgate do soldado Ryan é de tirar o fôlego: são mais de dez minutos de tiros, explosões, membros perdidos, tudo isso num realismo incrivel. Steven Spielberg é produto dos anos 70, com destaque para seu primeiro grande sucesso, Tubarão, e se especializou em grandes produções; em 1985 surpreendeu ao dirigir A cor púrpura e mostrar que também sabe fazer filmes adultos. A grande consagração veio com A lista de Schindler (1993), vencedor de melhor filme, diretor, e outros prêmios técnicos. Com O resgate do soldado Ryan (1999) foi novamente vencedor do Oscar de direção, mas perdeu melhor filme para Shakespeare apaixonado, episódio mais polêmico da premiação nos últimos anos.

11. Irmãos Coen: Muito apontam os irmãos Joel e Ethan Coen como dois dos melhores nomes deixados pelo cinema da década de 80. Tal mérito não é exagerado e tão pouco desmerecido. Desde sua estréia, os irmãos imprimiram um estilo único e criativo de fazer filmes, baseado em elementos como: bizarrices diversas, humor escancarado mesclado com doses pontuais de sarcasmo e ironia e elementos de violência. Todos esses fatores que, resumidamente compõem a criação dos Coen podem ser facilmente sintetizados em Fargo – uma comédia de erros (Fargo, 1996), filme que rendeu a primeira indicação de Joel Coen a melhor diretor e ainda deu aos dois irmãos seus primeiros prêmios de roteiro. Fargo também se firmou como um dos melhores (a meu ver, o melhor) filme daquele ano e um dos principais da década. Boa parte desse sucesso pode ser atribuída também à atuação inesquecível de Frances McDormand no papel da protagonista. Anos mais tarde, e passados uma série de excelentes filmes, os irmãos Coen emplacaram seu maior sucesso no Oscar até agora. A mistura de western com elementos modernos e violência exagerada tornou Onde os fracos não têm vez (No country for old men, 2007) um dos melhores filmes da década. Demasiadamente único e peculiar, o longa teve força o suficiente para bater a quase perfeição de Sangue negro, seu maior rival e um dos melhores filmes que já vi. Onde os fracos não tem vez ainda rendeu os prêmios de melhor diretor e melhor roteiro para os irmãos (isso sem falar em ter arrancado a melhor interpretação de Javier Bardem). O último sucesso dos irmãos foi o western Bravura indômita, que recebeu 10 indicações ao Oscar – mas nenhuma vitória.

12. Quentin Tarantino: Os irmãos Coen estão para os anos 80 assim como Tarantino está para os anos 90. Na década considerada por muitos como a pior década do cinema, surge este diretor/roteirista com uma linguagem única, moderna, pop, original e tão engraçada quanto violenta. Tarantino nos mostra verdadeiros banhos de sangue na tela, acompanhados por gags perfeitas, diálogos incríveis e situações tão improváveis quanto marcantes. Sua estréia de sucesso deu-se com o filme Cães de aluguel (Reservoir dogs, 1992), mas a explosão de sucesso veio com o super arrojado Pulp fiction, de 1994, filme icônico não apenas da década como do cinema de um modo geral. Sua linguagem rápida, seu senso de humor ácido e toda sua violência estranhamente fascinante o tornam um dos filmes mais queridos e respeitados no meio cinéfilo. Num ano quase totalmente dominado pelo bonito, porém bem comportado, Forrest Gump, Pulp fiction não saiu com as mãos abanando: Tarantino levou seu Oscar de melhor roteiro (acompanhado de uma indicação a diretor). o mundo do cinema rendeu-se a ele e os anos subseqüentes foram de sucessos seqüenciais (nenhum chegando nem perto do que foi Pulp fiction). Em 2009, no entanto, voltou a chamar a atenção da Academia através de seu conto de peculiar originalidade desenvolvido na França ocupada pelos nazistas: Bastardos inglórios. Bastardos alia todas as características usuais do cinema tarantinesco e ainda constrói uma história que mescla fatos e personagens reais com eventos e situações fantasiosas. Uma verdadeira reinvenção da história como a conhecemos. O filme rendeu a Tarantino novas indicações a direção e roteiro e consagrou mundialmente o ator Christoph Waltz. Neste ano, Tarantino voltou com força total com seu Django Livre, filme que também disputa categorias importantes no Oscar, como melhor filme, melhor roteiro e melhor ator coadjuvante (novamente, Waltz).

13. James Cameron: Visionário. Megalomaníaco. Inovador. Gênio. Falar em James Cameron é falar em super produções, orçamento milionários e bilheterias extraordinárias. Cameron começou a dirigir no fim dos anos 70, mas foi na década de 80 que ficou conhecido por Rambo II, O exterminador do futuro e Aliens. Em 1997, com Titanic, ganhou Oscar de melhor filme, diretor e edição; a bilheteria foi de mais de dois bilhões de dólares, recordista até então. Além disso, Cameron criou várias técnicas de filmagem durante a produção do filme. Doze anos depois, seu projeto mais ambicioso, mais caro, mais inovador e mais lucrativo: Avatar, filme futurístico ambientado num planeta há mais de quatro anos-luz da Terra, indicado a melhor filme e direção. A tecnologia usada em Avatar, pioneira, abriu uma revolução nos efeitos especiais e consolidou o uso do 3D, dando novo fôlego ao cinema. Sua bilheteria é a maior da história, cerca de 2,7 bilhões de dólares (superando até E o vento levou, que com a correção da inflação hoje seria de mais de 2 bilhões de dólares).

14. Martin Scorsese: Demorou. Deus e mundo sabem o quanto demorou, mas Scorsese finalmente ganhou seu Oscar de melhor diretor em 2006, por Os infiltrados. A primeira indicação foi em 1980 por Touro indomável, perdendo para o diretor de Gente como a gente, filme que derrotou Touro também no prêmio principal, uma das mais conhecidas injustiças do Oscar. Scorsese recebeu outras seis indicações, vencendo apenas uma vez; algumas dessas derrotas foram muito polêmicas, não só por ser mais uma derrota dele, mas por ele realmente merecer o prêmio. Além das indicações a melhor diretor, tem também três indicações a melhor roteiro adaptado. O último filme de Scorsese, Hugo, também foi derrotado, pelo franco-belga O artista. Ambos retratam o passado do cinema; Hugo remonta ao início do século passado e à figura de George Méliès, enquanto O artista fala da chegada do som ao cinema; sinceramente, acho que houve mais uma injustiça: O artista pode ser muito bom, mas Hugo é superior. Sua história é melhor, mais envolvente, tem efeitos especiais ótimos e mostra a importância do cinema na vida das pessoas. Beleza que umas horas Scorsese se empolga e parece querer dar uma aula, mas quem se importa?

15. Kathryn Bigelow: Diretora de poucos trabalhos conhecidos, mas de uma importância enorme para o cinema. Bigelow tornou-se a primeira mulher a vencer um Oscar de melhor direção, pelo seu filme Guerra ao terror de 2009, vencendo outros quatro concorrentes homens, incluindo seu ex-marido James Cameron. Bigelow tem um estilo cinematográfico particular e quase documental. Seu foco é em histórias políticas ligadas diretamente a guerras e as conseqüências dessas na vida do homem. Guerra ao terror, seu melhor trabalho, alia bem as cenas mais tensas envolvendo a guerra em si com uma enorme sensibilidade e melancolia relacionada ao sofrimento e a exaustão física e psicológica daqueles homens que odeiam e necessitam da batalha quase em mesma medida.

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