Cuidado! O Casseta e planeta tá de volta. Além de ter novamente seu espaço na programação da Globo, está no cinema - mesmo não oficialmente. As aventuras de Agamenon, o repórter, não leva a marca do programa global, mas o fato de seu roteiro ser assinado por Hubert e Marcelo Madureira já diz tudo. Agamenon é uma personagem fictícia que escreve uma coluna no jornal O Globo há vinte anos (Hubert e Madureira que escrevem), virou quadro no Fantástico e agora infelizmente chega às telonas.
Agamenon Mendes Pedreira (Marcelo Adnet - Hubert), um dos melhores e mais polêmicos e misteriosos jornalistas brasileiros mora em um velho Dodge Dart 73, em frente ao prédio da redação de o Globo. Ele é apresentado por Pedro Bial, que exalta sua fama de grande jornalista. Agamenon conseguiu notoriedade por estar presente nos maiores acontecimentos dos séculos 20 e 21, começando pelo naufrágio do Titanic (onde temos a cena mais engraçada do filme) e indo até uma entrevista escandalosa com Osama Bin Laden. Nos primeiros minutos, percebemos artifícios que, por tentar dar um tom de seriedade, aguçam o bom humor e dão um toque de bom gosto: a participação de Pedro Bial, a narração de Fernanda Montenegro e depoimentos de Caetano Veloso, FHC, Suzana Vieira e Nelson Mota (que brinca consigo próprio sobre sempre participar de documentários biográficos), que reforçam a importância de Agamenon Pedreira para a imprensa brasileira.
O repórter Agamenon sempre demonstrou grande desrespeito à ética e às convencionalidades, e um exagerado impulso sexual. E foi em uma de suas aventuras sexuais que ele conheceu Isaura (Luana Piovani), jovem de família rica com quem se casa. O casamento com Isaura se mostra um sucesso - além de saberem se divertir bastante juntos, os dois se traem mutualmente. Chega a 2ª Guerra Mundial, e Agamenon é convocado a cobrir os acontecimentos na Europa, junto à Força Expedicionária Brasileira.
Acompanhando fatos importantes da guerra como a Conferência de Yalta, a invasão de Berlim e o lançamento das bombas atômicas no Japão, Agamenon se transforma num novo homem - até fisicamente, pois a radiação o envelhece, transformando Marcelo Adnet em Hubert. De volta ao Brasil, ele descobre que Isaura estava muito bem obrigado, acompanhada pelo padeiro, pelo açougueiro, pelo bombeiro, pelo policial... mas ao contrário da esposa, Agamenon estava entrando em depressão, até passar a se consultar com o dr Jacinto Leite Aquino Rêgo (Marcelo Madureira), médico psicoproctologista. Depois disso? Bem, ele continua traindo, sendo traído e fazendo reportagens incríveis, sempre com cara de pau e sem nenhum escrúpulo.
Se de alguma forma pareceu que eu tô recomendando esse filme, não é essa a intenção. Assim, contando a história, até parece legal, dentro dos limites das comédias nacionais. E foi o que pensei até a metade do filme, confesso que dei boas risadas com as situações e piadas iniciais. Mas chega num ponto que a graça acaba. Sério. Não sei se é porque fica repetitivo ou porque as piadas pioram, sei que chega numa hora que não dá mais. Aquele tom do Casseta, de fazer piadas inteligentes e (in)oportunas é até bacana, mas não cai muito bem no filme. Isso sem contar a apelação pra expressões faciais, nessas horas dá vontade de se levantar e deixar a porcaria do filme rodando sozinho. E conforme o tempo vai passando, você vai pensando que poderia ter feito coisa melhor de seu dinheiro... e assim como eu, acha que o ingresso só vale a pena se você conseguir pular pra outra sessão, hehe.
O repórter Agamenon sempre demonstrou grande desrespeito à ética e às convencionalidades, e um exagerado impulso sexual. E foi em uma de suas aventuras sexuais que ele conheceu Isaura (Luana Piovani), jovem de família rica com quem se casa. O casamento com Isaura se mostra um sucesso - além de saberem se divertir bastante juntos, os dois se traem mutualmente. Chega a 2ª Guerra Mundial, e Agamenon é convocado a cobrir os acontecimentos na Europa, junto à Força Expedicionária Brasileira.
Acompanhando fatos importantes da guerra como a Conferência de Yalta, a invasão de Berlim e o lançamento das bombas atômicas no Japão, Agamenon se transforma num novo homem - até fisicamente, pois a radiação o envelhece, transformando Marcelo Adnet em Hubert. De volta ao Brasil, ele descobre que Isaura estava muito bem obrigado, acompanhada pelo padeiro, pelo açougueiro, pelo bombeiro, pelo policial... mas ao contrário da esposa, Agamenon estava entrando em depressão, até passar a se consultar com o dr Jacinto Leite Aquino Rêgo (Marcelo Madureira), médico psicoproctologista. Depois disso? Bem, ele continua traindo, sendo traído e fazendo reportagens incríveis, sempre com cara de pau e sem nenhum escrúpulo.
Se de alguma forma pareceu que eu tô recomendando esse filme, não é essa a intenção. Assim, contando a história, até parece legal, dentro dos limites das comédias nacionais. E foi o que pensei até a metade do filme, confesso que dei boas risadas com as situações e piadas iniciais. Mas chega num ponto que a graça acaba. Sério. Não sei se é porque fica repetitivo ou porque as piadas pioram, sei que chega numa hora que não dá mais. Aquele tom do Casseta, de fazer piadas inteligentes e (in)oportunas é até bacana, mas não cai muito bem no filme. Isso sem contar a apelação pra expressões faciais, nessas horas dá vontade de se levantar e deixar a porcaria do filme rodando sozinho. E conforme o tempo vai passando, você vai pensando que poderia ter feito coisa melhor de seu dinheiro... e assim como eu, acha que o ingresso só vale a pena se você conseguir pular pra outra sessão, hehe.
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