É em paradisíacos cenários do Havaí que Alexander Payne conta a divertida e emocionante história do advogado Matt King (George Clooney), que se depara na delicada situação de ter a esposa numa UTI e precisa encarar a tarefa de cuidar sozinho das filhas, uma criança e uma adolescente, que mal conhece. Paralelo a isso, há também a relação (não muito boa) com os sogros e a questão da venda bilionária das terras da família junto aos seus vários primos. A pressão vinda da relação com as filhas, com a família e o próprio legado deixado para Matt o obriga a decidir o que realmente importa, com o peso de saber que suas decisões irão interferir diretamente na vida de muitas pessoas. Além do ótimo roteiro, a atuação de Clooney é outro destaque, deixando de lado o charme que lhe é peculiar para assumir as vezes de um homem cansado que tenta reatar os laços com seus entes queridos.
Nota: 9,0/ 10
2. O Sonho de Cassandra (Cassandra's Dream, 2007)
Os irmãos Ian (Ewan McGregor) e Terry (Colin Farrel) são muito unidos, apesar das diferenças no que cada um quer para sua vida. Enquanto Ian é muito ambicioso e não vê o dia em que terá a chance de sair do restaurante dos pais para um emprego melhor, Terry é mais humilde e até se sente satisfeito com seu trabalho como mecânico automotivo. Seu grande problema é o vício no jogo, que faz dele um eterno endividado. Mesmo humilde, a família deles vive feliz e unida, e conta sempre com a ajuda do irmão da mãe, o milionário médico Howard (Tom Wilkinson). Tudo vai bem, os irmãos conseguem comprar um pequeno barco que chamam de O sonho de Cassandra (em homenagem ao cão de corrida cujo prêmio garantiu o dinheiro que faltava para a compra), Ian começa um relacionamento com uma linda atriz, com a qual planeja se casar... mas as coisas complicam quando o tio Howard pede aos rapazes um enorme e perigoso favor, prometendo dinheiro e baseado na máxima de que "família é família". Tal favor complica a vida dos irmãos e impulsiona mais um dos excelentes filmes de Allen que infelizmente não conseguem grande sucesso. Pena pra quem não conhece.
Nota: 8,5/ 10
Os irmãos Ian (Ewan McGregor) e Terry (Colin Farrel) são muito unidos, apesar das diferenças no que cada um quer para sua vida. Enquanto Ian é muito ambicioso e não vê o dia em que terá a chance de sair do restaurante dos pais para um emprego melhor, Terry é mais humilde e até se sente satisfeito com seu trabalho como mecânico automotivo. Seu grande problema é o vício no jogo, que faz dele um eterno endividado. Mesmo humilde, a família deles vive feliz e unida, e conta sempre com a ajuda do irmão da mãe, o milionário médico Howard (Tom Wilkinson). Tudo vai bem, os irmãos conseguem comprar um pequeno barco que chamam de O sonho de Cassandra (em homenagem ao cão de corrida cujo prêmio garantiu o dinheiro que faltava para a compra), Ian começa um relacionamento com uma linda atriz, com a qual planeja se casar... mas as coisas complicam quando o tio Howard pede aos rapazes um enorme e perigoso favor, prometendo dinheiro e baseado na máxima de que "família é família". Tal favor complica a vida dos irmãos e impulsiona mais um dos excelentes filmes de Allen que infelizmente não conseguem grande sucesso. Pena pra quem não conhece.
Nota: 8,5/ 10
Michael Dorsey (Dustin Hoffman) é um ator perfeccionista, muito
talentoso, mas que há algum tempo está fora dos holofotes. Desesperado
por emprego, Michael se veste de mulher e tenta um papel numa novela. De
vestido, peruca e maquiagem ele se transforma em Dorothy Michaels... e
consegue o papel! Chega no estúdio, começa a gravar e simplesmente
ignora o roteiro e inventa falas dando opinião sobre tudo, transformando
a personagem secundária no maior sucesso da novela e seu alter-ego
artístico numa mulher símbolo da geração dos anos 80. O desafio de
esconder a verdade se torna muito pior por causa do sucesso de Dorothy e
pela atração que ele sente por uma colega, Julie (Jessica Lange), a
qual sente profunda amizade e admiração por Dorothy. Tootsie marcou
época por dar início a uma sucessão de filmes que propunham a troca de
lugar com outra pessoa para entender as dificuldades e passar a
simpatizar com ela - no caso, com o sexo feminino. Além disso, o filme
inova por dar destaque a atuações e elementos secundários e alusões pop,
tendo também curtas e rápidas sequências que conduzem muito bem a
história até o fim.
Nota: 9,0/ 10
Science fiction, double feature... o singular musical que combina
uma bizarra ficção científica e terror se tornou cult com o passar das
décadas e tem uma imensa legião de fãs apaixonados por todo o mundo.
Quando o inocente casal Brad (Barry Botswick) e Janet (Susan Sarandon)
encontra um castelo à beira da estrada numa noite chuvosa não podiam
imaginar o que encontrariam: seu proprietário, o dr. Frank-N-Furter (Tim
Curry), um "doce travesti da transexual Transylvania", seus estranhos
criados e também estranhos convidados, prestes a presenciar a criação de
um Frankstein moderno e musculoso. Mais que um festival de músicas que
grudam, The Rocky Horror Picture Show é uma mistura de
sexualidade escancarada, frases irônicas ou de duplo sentido e figurino
alucinante, que o que tem de estranho, tem duas vezes mais de qualidade.
Let's do the time-warp again!
Nota: 9,5/ 10
Depois de Um corpo que cai, que não foi bem recebido por público e crítica, Alfred Hitchcock lança aquele que veio a ser um de seus maiores sucessos: o intenso Intriga Internacional. Cary Grant, assíduo colaborador de Hitchcock, é o publicitário Roger O. Thornhill, executivo de publicidade confundido com um agente secreto que a partir do infeliz mal entendido precisa fugir de um lado pra outro dos Estados Unidos, muitas vezes atrás da misteriosa loira Eve Kendall (Eve marie Saint), que tem uma estranha relação com aqueles que querem sua cabeça. Um filme cheio de ação, que lembra muito 007 (tanto que Hitchcock se recusou a dirigir o primeiro 007 afirmando que era plágio de sua obra), mas que eu esperava mais. Desculpa, Hitch.
Nota: 8,5/ 10
Luís F. Passos
Nota: 8,5/ 10
Luís F. Passos
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