Uma coisa que gosto em filmes franceses é a capacidade de surpreender. Você escolhe um filme achando que é legal, um filme bom mas normal, sem grandes expectativas, e quando assiste fica impressionado com a qualidade dele. É o que aconteceu há umas duas semanas quando assisti Não se preocupe, estou bem! (Je vais bien, ne t'en fais pas, 2006). Eu tava acessando o Laranja Psicodélica, blog que mais uso para baixar filmes e encontrei esse, que despertou meu interesse por ter Mélanie Laurent na capa. Já vi alguns filmes dela, como Bastardos Inglórios e O concerto, e a considero uma ótima atriz, o que se repetiu em Não se preocupe.
Vamos à historia: Lili (Mélanie) é uma jovem que chega de uma viagem à Espanha e ao chegar em casa recebe a notícia de que seu irmão gêmeo, Loïc, saiu de casa sem dizer aonde ia depois de uma séria briga com o pai. Por ser muito ligada ao irmão, Lili fica bastante preocupada, chegando a ficar sem comer. A garota volta à faculdade, e por estar de jejum por dias desmaia numa aula, sendo levada a um hospital, em que os médicos convencem seus pais a interná-la na ala psiquiátrica.
Lili tenta fugir do hospital com a ajuda de sua amiga Léa (Aïssa Maïga) e do noivo dela, Thomas (Julien Bosselier), mas é impedida pelas enfermeiras. Lili só aceita o tratamento e a comida quando, inesperadamente, chega um cartão postal de seu irmão, em que ele pede desculpas pela falta de notícias, diz que sente saudades e que saiu de casa por causa do pai, Paul (Kad Merad), o qual chama de idiota e autoritário. Em uma visita da mãe, Isabelle (Isabelle Renauld), Lili mostra o cartão, e Isabelle fica péssima com as palavras do filho.
De volta para casa, a jovem larga a faculdade e arruma um emprego num mercadinho onde Léa trabalha, e passa a se aproximar mais ainda da amiga e de Thomas. Os cartões de Loïc continuam chegando, sempre de cidades diferentes, o que impossibilitava Lili de respondê-los, e sempre com ofensas a seu pai. Aí temos duas consequências: Lili achar que seu irmão não queria mais vê-la, o que a deixa muito triste, e culpar Paul pela ausência de Loïc, já que os dois sempre brigaram muito. Com tanta pressão sobre ela, Lili decide sair de casa e alugar um pequeno apartamento; ao mesmo tempo termina o relacionamento de Léa e Thomas, mas eles continuam sendo amigos. É a partir daí que a participação de Thomas na vida de Lili vai aumentando, principalmente quando ele lhe sugere uma viagem em busca do irmão. Essa viagem é, para Lili, a chave para um importante processo de amadurecimento.
Não se preocupe, estou bem! é um filme muito, muito bom. Infelizmente não é muito conhecido aqui no Brasil, como ocorre com muitos filmes europeus, mas na França e em outros países fez grande sucesso. Primeiro porque tem grandes nomes do cinema francês, principalmente Mélanie Laurent, que vem ganhando espaço junto a grandes estrelas; o diretor, Philippe Lioret, também tem boa reputação por lá. As ótimas atuações de Kad Merad e Julien Boisselier também merecem elogios.
O enredo, montagem e principalmente a trilha sonora são incríveis. Chamo a atenção para a música tema de Lili, composta por seu irmão, que é muito bonita (Lili, da banda AaRON) e acompanha a protagonsta na tentativa de entender o que se passa com sua família. É este o principal tema do filme, as complicadas relações familiares, principalmente entre pais e filhos; tema este muito bem abordado durante todo o longa, com direito a um surpreendente desfecho (claro que é surpreendente, é francês!).
Luís F. Passos
Vamos à historia: Lili (Mélanie) é uma jovem que chega de uma viagem à Espanha e ao chegar em casa recebe a notícia de que seu irmão gêmeo, Loïc, saiu de casa sem dizer aonde ia depois de uma séria briga com o pai. Por ser muito ligada ao irmão, Lili fica bastante preocupada, chegando a ficar sem comer. A garota volta à faculdade, e por estar de jejum por dias desmaia numa aula, sendo levada a um hospital, em que os médicos convencem seus pais a interná-la na ala psiquiátrica.
Lili tenta fugir do hospital com a ajuda de sua amiga Léa (Aïssa Maïga) e do noivo dela, Thomas (Julien Bosselier), mas é impedida pelas enfermeiras. Lili só aceita o tratamento e a comida quando, inesperadamente, chega um cartão postal de seu irmão, em que ele pede desculpas pela falta de notícias, diz que sente saudades e que saiu de casa por causa do pai, Paul (Kad Merad), o qual chama de idiota e autoritário. Em uma visita da mãe, Isabelle (Isabelle Renauld), Lili mostra o cartão, e Isabelle fica péssima com as palavras do filho.
De volta para casa, a jovem larga a faculdade e arruma um emprego num mercadinho onde Léa trabalha, e passa a se aproximar mais ainda da amiga e de Thomas. Os cartões de Loïc continuam chegando, sempre de cidades diferentes, o que impossibilitava Lili de respondê-los, e sempre com ofensas a seu pai. Aí temos duas consequências: Lili achar que seu irmão não queria mais vê-la, o que a deixa muito triste, e culpar Paul pela ausência de Loïc, já que os dois sempre brigaram muito. Com tanta pressão sobre ela, Lili decide sair de casa e alugar um pequeno apartamento; ao mesmo tempo termina o relacionamento de Léa e Thomas, mas eles continuam sendo amigos. É a partir daí que a participação de Thomas na vida de Lili vai aumentando, principalmente quando ele lhe sugere uma viagem em busca do irmão. Essa viagem é, para Lili, a chave para um importante processo de amadurecimento.
Não se preocupe, estou bem! é um filme muito, muito bom. Infelizmente não é muito conhecido aqui no Brasil, como ocorre com muitos filmes europeus, mas na França e em outros países fez grande sucesso. Primeiro porque tem grandes nomes do cinema francês, principalmente Mélanie Laurent, que vem ganhando espaço junto a grandes estrelas; o diretor, Philippe Lioret, também tem boa reputação por lá. As ótimas atuações de Kad Merad e Julien Boisselier também merecem elogios.
O enredo, montagem e principalmente a trilha sonora são incríveis. Chamo a atenção para a música tema de Lili, composta por seu irmão, que é muito bonita (Lili, da banda AaRON) e acompanha a protagonsta na tentativa de entender o que se passa com sua família. É este o principal tema do filme, as complicadas relações familiares, principalmente entre pais e filhos; tema este muito bem abordado durante todo o longa, com direito a um surpreendente desfecho (claro que é surpreendente, é francês!).
Luís F. Passos
Parece ser um ótimo filme para assistir no final de semana. ^^
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