Vinicius de Moraes foi um professor. Não das matérias que costumam atormentar os alunos, mas sim da vida que teima em atormentar qualquer um. Poucos artistas cantaram a vida com tanta liberdade, sensibilidade e prazer. Talvez o Poetinha, como foi carinhosamente apelidado, quis nos ensinar que fomos feitos para viver, ou seja, para amar e sofrer, sorrir e chorar, estar e beber com os amigos. E foram suas amizades que marcaram a sua música.
Vinicius tinha horror a solidão, vivia rodeado de companheiros. Para ele o ser humano era irresistível e a maior covardia de um homem era se recusar a participar da vida. Por isso suas musicas são frutos de diversas parcerias. Da maior delas, com Tom Jobim, nasceu a Bossa Nova e talvez as melhores músicas do poeta que se desligou da sua poesia clássica de influencia francesa para se aproximar do samba. Foi em 1958 que ele e Jobim lançaram o disco Canção do Amor Demais. Algo completamente novo. Com letra, musica e canto inigualáveis, contando ainda com o violão de João Gilberto. Neste estavam incluídas musicas como Chega de Saudade, Outra Vez e Eu não Existo sem Você. Era poesia na música, falando de coisas tão comuns com elegância, sensibilidade e com palavras que ninguém acreditava mais em dizer. E talvez só um boêmio que nem o Poetinha, que se casou 9 vezes e que amava amar as mulheres, para falar daquele jeito.
Era um ateu, mas tinha fascinação pelos mistérios do Candomblé e da cultura negra. Chegou a morar na Bahia em Itapoã, onde compôs com Toquinho a doce “Tarde em Itapoã”. Mas foi com Baden Powell que o “branco mais preto do Brasil”, como o próprio se intitulou, conseguiu transparecer o seu lado africano. Junto com seu novo parceiro criou os Afro-sambas: um desenvolvimento da Bossa Nova com um tempero de Candomblé, música negra e Jazz. Dessa parceria nasceram clássicos como Berimbau, Canto de Ossanha e Pra que Chorar?. A última dessas nasceu em uma internação de Vinicius em uma clinica de reabilitação para alcoólatras, presente do seu maior amigo, o uísque. Segundo ele, “o maior amigo do homem, o cachorro engarrafado”.
Vinicius teve diversos parceiros: Carlos Lyra, Pixinguinha, Edu Lobo, Chico Buarque, entre alguns outros já citados. Entretanto a sua última maior parceria foi com Toquinho. Com ele, o Poetinha conseguiu ser lúdico, ingênuo e falar com doçura da vida. Do encontro dos dois surgiram musicas como Tarde em Itapoã, Testamento, Regra Três, A Tonga da Mironga do Kabuletê e Aquarela. A parceria durou nada menos que 11 anos, resultando em diversas apresentações, levando a poesia de Vinicius ao redor do mundo em várias turnês. Foi dessa união que surgiu “A Arca de Noé”: um disco de poemas infantis do nosso poeta, musicado por Toquinho. E foi ao lado desse seu amigo, em 9 de julho de 1980, que Vinicius de Moraes nos deixou.
Sinceramente, acredito que a vida seja uma invenção. Que ela pode ser do jeito que cada um enxerga. E o Poetinha era daquele tipo de pessoa que botava a vida pra cima. Talvez por isso minha fascinação por ele...
Vinicius tinha horror a solidão, vivia rodeado de companheiros. Para ele o ser humano era irresistível e a maior covardia de um homem era se recusar a participar da vida. Por isso suas musicas são frutos de diversas parcerias. Da maior delas, com Tom Jobim, nasceu a Bossa Nova e talvez as melhores músicas do poeta que se desligou da sua poesia clássica de influencia francesa para se aproximar do samba. Foi em 1958 que ele e Jobim lançaram o disco Canção do Amor Demais. Algo completamente novo. Com letra, musica e canto inigualáveis, contando ainda com o violão de João Gilberto. Neste estavam incluídas musicas como Chega de Saudade, Outra Vez e Eu não Existo sem Você. Era poesia na música, falando de coisas tão comuns com elegância, sensibilidade e com palavras que ninguém acreditava mais em dizer. E talvez só um boêmio que nem o Poetinha, que se casou 9 vezes e que amava amar as mulheres, para falar daquele jeito.
Era um ateu, mas tinha fascinação pelos mistérios do Candomblé e da cultura negra. Chegou a morar na Bahia em Itapoã, onde compôs com Toquinho a doce “Tarde em Itapoã”. Mas foi com Baden Powell que o “branco mais preto do Brasil”, como o próprio se intitulou, conseguiu transparecer o seu lado africano. Junto com seu novo parceiro criou os Afro-sambas: um desenvolvimento da Bossa Nova com um tempero de Candomblé, música negra e Jazz. Dessa parceria nasceram clássicos como Berimbau, Canto de Ossanha e Pra que Chorar?. A última dessas nasceu em uma internação de Vinicius em uma clinica de reabilitação para alcoólatras, presente do seu maior amigo, o uísque. Segundo ele, “o maior amigo do homem, o cachorro engarrafado”.
Vinicius teve diversos parceiros: Carlos Lyra, Pixinguinha, Edu Lobo, Chico Buarque, entre alguns outros já citados. Entretanto a sua última maior parceria foi com Toquinho. Com ele, o Poetinha conseguiu ser lúdico, ingênuo e falar com doçura da vida. Do encontro dos dois surgiram musicas como Tarde em Itapoã, Testamento, Regra Três, A Tonga da Mironga do Kabuletê e Aquarela. A parceria durou nada menos que 11 anos, resultando em diversas apresentações, levando a poesia de Vinicius ao redor do mundo em várias turnês. Foi dessa união que surgiu “A Arca de Noé”: um disco de poemas infantis do nosso poeta, musicado por Toquinho. E foi ao lado desse seu amigo, em 9 de julho de 1980, que Vinicius de Moraes nos deixou.
Sinceramente, acredito que a vida seja uma invenção. Que ela pode ser do jeito que cada um enxerga. E o Poetinha era daquele tipo de pessoa que botava a vida pra cima. Talvez por isso minha fascinação por ele...
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Odeio me apresentar. Mas me foi pedido que fizesse isso... Minha mãe
decidiu me chamar de Jorge Henrique dos Santos. Tenho vários vícios.
Alguns deles saudáveis, outros nem tanto. Curso Engenharia Eletrica na
UFCG, ou seja, sou um universitário morando fora de casa.
Olá,
ResponderExcluirMuito interessante essa postagem!
Abraços,
Lu Oliveira
www.luoliveiraoficial.com.br