Quando a cidade de Gotham enfrenta a pior crise econômica de sua história é o médico bilionário Thomas Wayne que, através de suas empresas, tenta tirar a cidade do buraco ajudando os mais pobres. Wayne gastou uma parte considerável de sua imensa fortuna esperando que os outros ricos seguissem seu exemplo, mas em vão. A onda de violência criada pela crise atingiu a própria família Wayne quando Thomas e sua esposa foram mortos em um assalto, na frente do filho Bruce.
O pequeno Bruce foi criado então pelo fiel mordomo da família, Alfred, e cresceu atormentado pelo homicídio dos pais, além da fobia que tinha de morcegos. Com o crime e a corrupção tomando conta de Gothan, Bruce decidiu fazer justiça com as próprias mãos, sendo preso de propósito para descer o braço em bandidos presos.
Em uma das vezes que está preso, Bruce é visitado por um certo Ducard, que lhe oferece a chance de ingressar numa seita oriental liderada por um tal Ra's al Ghul, onde aprenderia a forma correta de combater o mal. Bruce aceita, e passa sete anos nas montanhas do Tibet aprendendo artes marciais e lutando contra os prórios medos e os fantasmas de seu passado para se fortalecer e combater o crime. O que ele não aceita é a intolerância de seus mestres, que acreditavam em "olho por olho, dente por dente". Depois de quebrar tudo no Tibet, Bruce volta aos Estados Unidos com a ajuda de Alfred.
Ao chegar em casa Bruce descobre que havia sido decretado morto por Earle, presidente das Empresas Wayne, e que as empresas se tornariam públicas. Na sede do império Wayne, Bruce conhece Lucius Fox, antigo diretor da empresa que havia sido transferido do comando para um departamento inativo. O jovem pede ajuda a Fox para obter equipamentos de exploração de cavernas e o executivo oferece diversos equipamentos e tecnologia de ponta desenvolvidos por ele mas que não foram produzidos industrialmente por serem muito caros. Com quase tudo pronto, Bruce decide adotar como identidade de um símbolo capaz de amedrontar seus inimigos, e lembrando dos ensinamentos de Ra's al Ghul, usa seu pavor por morcegos e decide adotar o animal como símbolo - segundo ele, porque seus inimigos deveriam compartilhar de seus medos. Nasce assim a figura do Batman.
O principal desafio do Batman ao combater o crime é enfrentar os mafiosos, em especial o chefão Falcone, que tinha subornado metade dos funcionários públicos de Gotham, inclusive policiais, juízes e membros da promotoria. Junto com o sargento James Gordon, um dos poucos policiais honestos da cidade, e Rachel Dawes, amiga de infância de Bruce e assistente da promotoria municipal, Batman investiga a misteriosa relação da máfia com o psiquiatra Jonathan Crane, que contrabandeava alucinógenos junto com as drogas de Falcone. À medida em que descobre os planos de Crane, Batman vai percebedo quão difícil é ajudar uma cidade que tem o crime e a corrupção em suas entranhas.
Batman Begins (2005) mostra o surgimento do homem morcego de modo realista e sombrio como a franquia anterior (que durou de 1989 a 1997) não havia conseguido. O diretor Christopher Nolan soube construir muito bem a história, desde o porquê da figura de um morcego até as cenas de ação. O filme muitas vezes retoma a infância traumática de Bruce Wayne para explicar sua personalidade adulta e como ele se tornou o Batman, o guardião incansável de Gotham. Essa é uma grande diferença em relação aos antigos Batman, em vez de focar nos vilões, Nolan decidiu mostrar o nascimento da lenda do Batman e o porquê dela.
Sobre o elenco, só elogios; apesar do protagonista Christian Bale não roubar a cena, ele fez um bom trabalho interpretando o herói Batman e o playboy Bruce - Alfred decidiu que o patrão precisava de uma vida social espalhafatosa para proteger a identidade secreta do morcegão. Acho que as melhores atuações aqui foram de Michael Caine como Alfred, que além de sempre solícito e bem humorado assume uma postura de pai adotivo de Bruce; e Morgan Freeman, como o gênio dedicado Lucius Fox. Efeitos especiais merecem ainda mais elogios; mas apesar do uso dos incríveis bat-equipamentos, não há nada de extravagante como nos filmes da década de 90. Batman Begins certamente foi um dos melhores filmes de ação da década, superado por poucos. Entre esses poucos temos Batman: O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, 2008), assunto do próximo post.
Luís F. Passos
Ao chegar em casa Bruce descobre que havia sido decretado morto por Earle, presidente das Empresas Wayne, e que as empresas se tornariam públicas. Na sede do império Wayne, Bruce conhece Lucius Fox, antigo diretor da empresa que havia sido transferido do comando para um departamento inativo. O jovem pede ajuda a Fox para obter equipamentos de exploração de cavernas e o executivo oferece diversos equipamentos e tecnologia de ponta desenvolvidos por ele mas que não foram produzidos industrialmente por serem muito caros. Com quase tudo pronto, Bruce decide adotar como identidade de um símbolo capaz de amedrontar seus inimigos, e lembrando dos ensinamentos de Ra's al Ghul, usa seu pavor por morcegos e decide adotar o animal como símbolo - segundo ele, porque seus inimigos deveriam compartilhar de seus medos. Nasce assim a figura do Batman.
O principal desafio do Batman ao combater o crime é enfrentar os mafiosos, em especial o chefão Falcone, que tinha subornado metade dos funcionários públicos de Gotham, inclusive policiais, juízes e membros da promotoria. Junto com o sargento James Gordon, um dos poucos policiais honestos da cidade, e Rachel Dawes, amiga de infância de Bruce e assistente da promotoria municipal, Batman investiga a misteriosa relação da máfia com o psiquiatra Jonathan Crane, que contrabandeava alucinógenos junto com as drogas de Falcone. À medida em que descobre os planos de Crane, Batman vai percebedo quão difícil é ajudar uma cidade que tem o crime e a corrupção em suas entranhas.
Batman Begins (2005) mostra o surgimento do homem morcego de modo realista e sombrio como a franquia anterior (que durou de 1989 a 1997) não havia conseguido. O diretor Christopher Nolan soube construir muito bem a história, desde o porquê da figura de um morcego até as cenas de ação. O filme muitas vezes retoma a infância traumática de Bruce Wayne para explicar sua personalidade adulta e como ele se tornou o Batman, o guardião incansável de Gotham. Essa é uma grande diferença em relação aos antigos Batman, em vez de focar nos vilões, Nolan decidiu mostrar o nascimento da lenda do Batman e o porquê dela.
Sobre o elenco, só elogios; apesar do protagonista Christian Bale não roubar a cena, ele fez um bom trabalho interpretando o herói Batman e o playboy Bruce - Alfred decidiu que o patrão precisava de uma vida social espalhafatosa para proteger a identidade secreta do morcegão. Acho que as melhores atuações aqui foram de Michael Caine como Alfred, que além de sempre solícito e bem humorado assume uma postura de pai adotivo de Bruce; e Morgan Freeman, como o gênio dedicado Lucius Fox. Efeitos especiais merecem ainda mais elogios; mas apesar do uso dos incríveis bat-equipamentos, não há nada de extravagante como nos filmes da década de 90. Batman Begins certamente foi um dos melhores filmes de ação da década, superado por poucos. Entre esses poucos temos Batman: O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, 2008), assunto do próximo post.
Luís F. Passos
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