Manhattan, 5 horas da manhã. Um táxi percorre a 5ª Avenida até parar na esquina com a rua 57, sede da joalheria Tiffany & Co. Do táxi desce uma mulher muito elegante, que vai até a vitrine e começa a tomar um copo de café. A mulher é Holly Golightly, acompanhante de luxo decidida a se casar com um milionário e se tornar atriz em Hollywood. Holly vive de festa em festa enchendo a cara e ganhando 50 dólares dos homens para ir ao toalete - mas só isso, e se alguém tentar passar disso, ela sai correndo. Num pequeno apartamento, ela mora com um gato sem nome - segundo ela, porque o gato não pertence a ela, e no mundo ninguém pertence a ninguém. Holly vive perdendo as suas chaves e atormentando seu vizinho, o fotógrafo japonês Yunioshi, que jura que um dia ainda prenderia a sua jovem vizinha.
O pontapé inicial do filme é a chegada de Paul Varjak ao prédio em que Holly mora. Escritor malsucedido, Paul vive às custas de sua amante milionária. Paul e Holly se conhecem e logo se tornam amigos; a moça fica fascinada com a semelhança entre seu irmão mais novo, Fred, e o escritor. Um dia depois de Paul se mudar, Holly oferece uma festa, e ele passa a conhecê-la melhor. A festa é uma coisa de louco - e a cena mais engraçada do filme, regada a muita bebida e com pessoas nada normais. Nessa festa Paul conhece O.J. Berman, velho amigo de Holly, que conta sua história, desde que ela saiu do interior e foi até a Califórnia, e depois a Nova York. O ponto alto da festa é a chegada da modelo Meg Wildwood, que leva com ela o milionário Rusty Trawler e um certo José da Silva Pereira, brasileiro que está em Nova York para aprender sobre a cultura norte-americana.
Holly não conseguiu nada com Trawler, mas descobriu que José era um fazendeiro muito rico, e os dois começam um romance. Paralelamente, aparece na cidade um tal Dr. Golightly, que revela a Paul ser o marido de Holly e tenta levá-la de volta para casa. Holly diz ainda amá-lo, mas com um amor fraterno, e ele volta ao Texas sozinho. Paul observa tudo como um bom amigo, mas seus sentimentos por Holly passam de uma simples amizade; mas a paixão despertada no escritor esbarra nos interesses da desajuizada bonequinha de luxo.
Bonequinha de luxo (Breakfast at Tiffany's, 1961) é baseado no livro homônimo de Truman Capote. No livro, Holly é uma prostituta. Ao vender sua história para o cinema, Capote desejou que Marilyn Monroe fizesse o papel de Holly, mas a loira recusou porque fazer uma prostituta não seria bom para sua imagem. A escolhida então foi Audrey Hepburn, o que exigiu uma mudança na personagem principal, que passou a ser apenas uma moça sem muito juízo, já que era inconcebível a ideia de Audrey interpretando uma prostituta. Além disso, um filme com prostituição seria vetado pela censura do governo (claro que se Marilyn Monroe fosse a intérprete, o governo faria vistas grossas). Mas atualmente a ideia de uma Holly que não fosse Audrey Hepburn é no mínimo impensável. A atriz belga conseguiu dar à personagem ingenuidade e carisma que conquistam qualquer um que veja o filme.
Aliás, Bonequinha é inteiramente Holly. Não só por ser a protagonista e estar em 90% do filme, mas por ser tão complexa em uma história relativamente simples. A moça que parece ser apenas uma vida louca ou uma caça milionários na verdade é uma pessoa que vive em conflito consigo mesma e com seu passado, numa busca por um lugar/ alguém que a faça feliz (a cena do Moon river reflete bem isso). São essas características que fazem do filme um clássico, e um dos mais queridos de Hollywood. Claro que o charme e tom comédia também pesam para o sucesso do filme. Isso porque excetuando Holly e suas ações, o longa é meio simples, mas sem perder a qualidade. Outro motivo de sua notoriedade é que ele é um filme romântico original e muito bom - o que não temos visto muito nas últimas décadas.
Holly não conseguiu nada com Trawler, mas descobriu que José era um fazendeiro muito rico, e os dois começam um romance. Paralelamente, aparece na cidade um tal Dr. Golightly, que revela a Paul ser o marido de Holly e tenta levá-la de volta para casa. Holly diz ainda amá-lo, mas com um amor fraterno, e ele volta ao Texas sozinho. Paul observa tudo como um bom amigo, mas seus sentimentos por Holly passam de uma simples amizade; mas a paixão despertada no escritor esbarra nos interesses da desajuizada bonequinha de luxo.
Bonequinha de luxo (Breakfast at Tiffany's, 1961) é baseado no livro homônimo de Truman Capote. No livro, Holly é uma prostituta. Ao vender sua história para o cinema, Capote desejou que Marilyn Monroe fizesse o papel de Holly, mas a loira recusou porque fazer uma prostituta não seria bom para sua imagem. A escolhida então foi Audrey Hepburn, o que exigiu uma mudança na personagem principal, que passou a ser apenas uma moça sem muito juízo, já que era inconcebível a ideia de Audrey interpretando uma prostituta. Além disso, um filme com prostituição seria vetado pela censura do governo (claro que se Marilyn Monroe fosse a intérprete, o governo faria vistas grossas). Mas atualmente a ideia de uma Holly que não fosse Audrey Hepburn é no mínimo impensável. A atriz belga conseguiu dar à personagem ingenuidade e carisma que conquistam qualquer um que veja o filme.
Aliás, Bonequinha é inteiramente Holly. Não só por ser a protagonista e estar em 90% do filme, mas por ser tão complexa em uma história relativamente simples. A moça que parece ser apenas uma vida louca ou uma caça milionários na verdade é uma pessoa que vive em conflito consigo mesma e com seu passado, numa busca por um lugar/ alguém que a faça feliz (a cena do Moon river reflete bem isso). São essas características que fazem do filme um clássico, e um dos mais queridos de Hollywood. Claro que o charme e tom comédia também pesam para o sucesso do filme. Isso porque excetuando Holly e suas ações, o longa é meio simples, mas sem perder a qualidade. Outro motivo de sua notoriedade é que ele é um filme romântico original e muito bom - o que não temos visto muito nas últimas décadas.
Gosto demais deste filme ❤️
ResponderExcluirCom todo respeito, não acho o filme bom o tempo todo. Mas a atuação do gato "Gato" ("Cat"), o excelente tema ("Moon River") e a cena final compensam.
ResponderExcluirA cena final mais linda da história do cinema!! E eu também amei a interpretação do gatinho "gato"!!!
ResponderExcluirA ultima cena é muito bonita, torci pelo gato kkk
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