Um dos maiores destaques entre os grandes filmes do Oscar 2010/ 2011 foi o longa estrelado por James Franco e baseado na história real do alpinista Aron Ralston, que sofreu um acidente e ficou preso por uma pedra por mais de cinco dias numa fenda no Grand Canyon, tendo como companhia apenas uma câmera com a qual gravou pequenos depoimentos de seu infortúnio, um pequeno cantil com cada vez menos água e uma faca quase cega, com a qual seria quase impossível fazer o ato desesperado que poderia tirá-lo dali: cortar o próprio braço. Ao longo de noventa minutos de filme, vemos o ótimo trabalho de James Franco, que leva praticamente sozinho a história e transmite todos os sentimentos de Aron, principalmente o medo de morrer num buraco no meio do deserto. Excelente atuação que rendeu ao ator tudo que foi indicação, ao Oscar, Globo de Ouro, SAG, etc... mas tinha um Colin Firth em O discurso do rei no meio do caminho.
Nota: 9,0/ 10
Só quem já perdeu alguém próximo, seja parente, amigo ou outro ente querido sabe a dor que a morte pode causar. E essa dor tem fim? É essa a pergunta que Reencontrando a felicidade levanta a partir de um casal, Becca (Nicole Kidman) e Howie (Aaron Eckhart), que perdeu o pequeno filho num acidente de carro. Enquanto Howie tenta tocar a vida pra frente com o apoio de grupos e da fé, Becca parece rejeitar qualquer tipo de ajuda, ansiando apenas ficar sozinha com sua dor - a não ser pena estranha amizade que inicia com Jason, o garoto que dirigia o carro que atropelou seu filho. E ainda há a mãe de Becca, Nat (Dianne Wiest), que tenta ajudar a filha, já que também perdera um filho, apesar da relutância dela. E talvez, a dor nunca acabe, mas se torne possível de conviver. Ótimo filme, com maturidade e sensibilidade na medida certa, além de marcar a volta dos grandes trabalhos de Nicole Kidman.
Nota: 8,5/ 10
3. Forrest Gump - O contador de histórias (Forrest Gump, 1994)
Eu definitivamente não sou fã de Forrest Gump, mas não posso discordar de que é uma interessante e bem feita história. Tudo começa num ponto de ônibus, onde um homem se senta... e claro, conta histórias. Mais exatamente as histórias de sua vida. Forrest Gump (Tom Hanks) é um simpático débil mental com QI de 75 e uma habilidade inacreditável para jogar pingue-pongue e correr (Run, Forrest, run!!). Forrest consegue a proeza de participar de alguns dos maiores acontecimentos do mundo entre as décadas de 50 e 80, como a Guerra do Vietnã e o Festival de Woodstock e conheceu figuras como John Kennedy, Lyndon Johnson e Richard Nixon. A vida de Forrest também é marcada por uma amizade/ paixonite de infância, Jenny, que não convence muito a quem assiste. Lembrando que Tom Hanks saiu vencedor do Oscar de melhor ator, seu segundo, e o filme ainda venceu melhor filme, roteiro adaptado, diretor, efeitos especiais e edição. De novo: venceu melhor filme e diretor. Derrotou quem? Pulp fiction e Tarantino. Mais um motivo pra eu não gostar dele.
Nota: 7,0/ 10
Eu definitivamente não sou fã de Forrest Gump, mas não posso discordar de que é uma interessante e bem feita história. Tudo começa num ponto de ônibus, onde um homem se senta... e claro, conta histórias. Mais exatamente as histórias de sua vida. Forrest Gump (Tom Hanks) é um simpático débil mental com QI de 75 e uma habilidade inacreditável para jogar pingue-pongue e correr (Run, Forrest, run!!). Forrest consegue a proeza de participar de alguns dos maiores acontecimentos do mundo entre as décadas de 50 e 80, como a Guerra do Vietnã e o Festival de Woodstock e conheceu figuras como John Kennedy, Lyndon Johnson e Richard Nixon. A vida de Forrest também é marcada por uma amizade/ paixonite de infância, Jenny, que não convence muito a quem assiste. Lembrando que Tom Hanks saiu vencedor do Oscar de melhor ator, seu segundo, e o filme ainda venceu melhor filme, roteiro adaptado, diretor, efeitos especiais e edição. De novo: venceu melhor filme e diretor. Derrotou quem? Pulp fiction e Tarantino. Mais um motivo pra eu não gostar dele.
Nota: 7,0/ 10
Cuidado ao dizer que Diamonds are a girl's best friend é coisa de Moulin Rouge ou mesmo da Madonna. A canção foi imortalizada por Marilyn Monroe nesse filme de 1953 em que ela interpreta Lorelei, uma showgirl que faz dupla com Dorothy (Jane Russell) e é noiva do jovem milionário Gus (Tommy Noonam). Quando as coristas precisam ir à Europa por trabalho, Gus dá a Lorelei uma carta de crédito razoável, mas seu pai, que desconfia da moça, manda investigá-la e acaba porvocando o fim do noivado. As duas moças então precisam se virar em Paris, e o jeito é fazer o que elas sabem melhor: cantar e dançar. O resultado é um misto de musical e comédia romântica muito bacana com uma certa acidez ao criticar a caça a fortunas e com muito glamour de duas grandes estrelas da época.
Nota: 8,0/ 10
Nota: 8,0/ 10
5. Era uma vez em Tóquio (Tokyo Monogatari, 1953)
Um casal de idosos deixa sua filha mais jovem em casa, no campo, e vai visitar seus outros filhos na capital Tóquio, cidade que eles não conheciam. Porém os filhos já tinham suas próprias vidas e famílias e mal escondiam estar evitando os pais, na dura e atarefada vida do Japão pós-guerra. A única que parecia estar sempre disposta a fazer companhia e dar atenção aos velhos era a nora viúva que perdera o marido na guerra. Não que o casal reclamasse, tampouco a nora. Durante duas horas acompanhamos os idosos e suas constatações sobre velhice e relações familiares, inclusive a dolorosa mas talvez inevitável certeza do abandono dos mais jovens em relação aos mais velhos. O filme é muito sutil, delicado, discretamente lento, e essa leveza parece perfeita para acompanhar os gentis costumes japoneses e a melancólica saga do casal de idosos. Difícil aqui só é diferenciar todas as personagens... desculpem a piada.
Nota: 10
Um casal de idosos deixa sua filha mais jovem em casa, no campo, e vai visitar seus outros filhos na capital Tóquio, cidade que eles não conheciam. Porém os filhos já tinham suas próprias vidas e famílias e mal escondiam estar evitando os pais, na dura e atarefada vida do Japão pós-guerra. A única que parecia estar sempre disposta a fazer companhia e dar atenção aos velhos era a nora viúva que perdera o marido na guerra. Não que o casal reclamasse, tampouco a nora. Durante duas horas acompanhamos os idosos e suas constatações sobre velhice e relações familiares, inclusive a dolorosa mas talvez inevitável certeza do abandono dos mais jovens em relação aos mais velhos. O filme é muito sutil, delicado, discretamente lento, e essa leveza parece perfeita para acompanhar os gentis costumes japoneses e a melancólica saga do casal de idosos. Difícil aqui só é diferenciar todas as personagens... desculpem a piada.
Nota: 10
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