Eu sei, eu sei. Com esse título, parece novela mexicana. Mas as três mulheres da capa não se chamam Paulina, nem Paola, ou Esmeralda nem nada do gênero. É um romance que foca três residentes num hospital de Los Angeles. "Ah, então é tipo Grey's Anatomy?" - Cara, perto desse livro Grey's é TV Globinho. Isso porque aqui a história se passa num hospital público, na década de 90, e os acontecimentos são bem mais tensos.
Em julho de 1990, o Hospital Embarcadero abriu suas portas para a nova turma de residentes. Em meio aos duzentos novatos, apenas três mulheres: Paige Taylor, Kate Hunter e Betty Lou Taft, conhecida como Honey. O fato de serem as únicas mulheres as uniu, e elas se tornaram melhores amigas, chegando a dividir o aluguel de um apartamento. Com a tensão inicial da residência, a concorrência e todo o resto, a impressão que cada uma tinha das outras era de profunda admiração, achando que estavam diante de mulheres fortes e inabaláveis. Mas as três estavam enganadas.
Paige era filha de um renomado médico da OMS, e passou a infância e juventude em acampamentos de refugiados onde o pai trabalhava. Aprendeu a falar línguas exóticas, experimentou comidas estranhas e conheceu o amor com Alfred Turner, um garoto filho de outro médico. Paige foi mandada pelo pai para estudar nos Estados Unidos,onde moraria com um tio. Seu pai morreu em uma guerra de duas tribos na África, e ela decidiu ser médica para ajudar as pessoas, como o pai fazia.
Kate, negra e de origem pobre, foi abusada pelo padrasto na adolescência, e quando engravidou dele a mãe a expulsou de casa. Uma tia a acolheu, e depois de fazer um aborto, Kate decidiu que nenhum homem a tocaria. A escolha pela medicina veio da admiração que sentiu pelos médicos que a ajudaram.
Honey veio de uma família rica, onde sempre ficava atrás das irmãs mais velhas, que eram lindas e inteligentes, enquanto ela era apenas mediana. Mesmo medíocre, Honey sempre teve um bom coração e gostava de agradar as pessoas. Com a descoberta da sexualidade, passou a ser popular, e usou seus conhecimentos para conseguir o que queria. Resolveu ser enfermeira mas os pais a obrigaram a entrar na faculdade de medicina.
A presença das três jovens médicas se tornou notória no hospital - primeiro porque elas não se abalaram com o preconceito e com os assédios dos médicos. Além disso, fatos levaram a fama delas até além das paredes do hospital: uma quase o fechou, outra foi morta e outra foi acusada de matar um paciente (eutanásia) por um milhão de dólares. O romance, que é um de meus preferidos de Sheldon, é envolvente do começo ao fim, e cheio de reviravoltas, com direito a um final surpreendente. Mais uma vez temos as grandes mulheres criadas pelo autor, além de elementos como ambição, poder, violência e sensualidade, tão comuns nos livros de tio Sid. Mas em Nada dura para sempre essa questão das protagonistas puxa mais pro feminismo do que o normal, já que as três médicas estão em constante luta contra o machismo de todos os outros médicos. O livro também fala bastante sobre a exaustiva vida dos médicos e a quase escravidão dos residentes e sobre a precária e quase inexistente serviço de saúde pública estadunidense. Como disse, um dos melhores de Sidney Sheldon.
Kate, negra e de origem pobre, foi abusada pelo padrasto na adolescência, e quando engravidou dele a mãe a expulsou de casa. Uma tia a acolheu, e depois de fazer um aborto, Kate decidiu que nenhum homem a tocaria. A escolha pela medicina veio da admiração que sentiu pelos médicos que a ajudaram.
Honey veio de uma família rica, onde sempre ficava atrás das irmãs mais velhas, que eram lindas e inteligentes, enquanto ela era apenas mediana. Mesmo medíocre, Honey sempre teve um bom coração e gostava de agradar as pessoas. Com a descoberta da sexualidade, passou a ser popular, e usou seus conhecimentos para conseguir o que queria. Resolveu ser enfermeira mas os pais a obrigaram a entrar na faculdade de medicina.
A presença das três jovens médicas se tornou notória no hospital - primeiro porque elas não se abalaram com o preconceito e com os assédios dos médicos. Além disso, fatos levaram a fama delas até além das paredes do hospital: uma quase o fechou, outra foi morta e outra foi acusada de matar um paciente (eutanásia) por um milhão de dólares. O romance, que é um de meus preferidos de Sheldon, é envolvente do começo ao fim, e cheio de reviravoltas, com direito a um final surpreendente. Mais uma vez temos as grandes mulheres criadas pelo autor, além de elementos como ambição, poder, violência e sensualidade, tão comuns nos livros de tio Sid. Mas em Nada dura para sempre essa questão das protagonistas puxa mais pro feminismo do que o normal, já que as três médicas estão em constante luta contra o machismo de todos os outros médicos. O livro também fala bastante sobre a exaustiva vida dos médicos e a quase escravidão dos residentes e sobre a precária e quase inexistente serviço de saúde pública estadunidense. Como disse, um dos melhores de Sidney Sheldon.
Nenhum comentário:
Postar um comentário