1. Argo (2012)
O último vencedor do Oscar de melhor filme é uma grande produção muito bacana de se ver e que talvez tenha ganhado merecidamente suas estatuetas de filme, roteiro adaptado, entre outras - e muitos dizem que também merecia a de direção. Mas a meu ver, Argo não resistirá ao tempo, pois é mais um filme muito bom entre outros tantos muito bons. O que não tira nenhum de seus méritos, afinal a história da crise diplomática entre Irã e Estados Unidos que culminou na invasão da embaixada americana, prisão de muitos cidadãos e fuga de alguns diplomatas para a embaixada canadense foi algo impressionante, e tudo foi história real. A partir de um plano um tanto mirabolante do agente da CIA Tony Mendez (Ben Affleck), surge esperança para os diplomatas deixarem o país: Mendez vai para o Irã disfarçado de diretor de cinema após a agência criar em Hollywood uma pequena produtora ficíticia e elaborar o roteiro de um filme de ficção científica chamado Argo, que seria rodado no país dos aiatolás. E durante o filme fica aquela tensão constante, mas as coisas são meio previsíveis. Alguém além de mim preferia Django livre ou Amor?
Nota: 8,5/ 10
O último vencedor do Oscar de melhor filme é uma grande produção muito bacana de se ver e que talvez tenha ganhado merecidamente suas estatuetas de filme, roteiro adaptado, entre outras - e muitos dizem que também merecia a de direção. Mas a meu ver, Argo não resistirá ao tempo, pois é mais um filme muito bom entre outros tantos muito bons. O que não tira nenhum de seus méritos, afinal a história da crise diplomática entre Irã e Estados Unidos que culminou na invasão da embaixada americana, prisão de muitos cidadãos e fuga de alguns diplomatas para a embaixada canadense foi algo impressionante, e tudo foi história real. A partir de um plano um tanto mirabolante do agente da CIA Tony Mendez (Ben Affleck), surge esperança para os diplomatas deixarem o país: Mendez vai para o Irã disfarçado de diretor de cinema após a agência criar em Hollywood uma pequena produtora ficíticia e elaborar o roteiro de um filme de ficção científica chamado Argo, que seria rodado no país dos aiatolás. E durante o filme fica aquela tensão constante, mas as coisas são meio previsíveis. Alguém além de mim preferia Django livre ou Amor?
Nota: 8,5/ 10
2. Harry Potter e a Pedra Filosofal (Harry Potter and the Philosopher's Stone, 2001)
Uma vez eu e um grupo de amigos discutíamos qual o melhor dos oito filmes da saga Harry Potter - pra mim é o sétimo - até que um deles lançou um argumento incontestável: "o melhor foi o primeiro; éramos pequenos e ficamos impressionados com tudo o que vemos no cinema". E não só os espectadores, como também as personagens mirins se impressionavam com tudo. Afinal, é aqui que tudo começa. Pra relembrar ou pra quem nunca viu: Harry Potter (Daniel Radcliffe) é um menino órfão que mora com os tios sofrendo pelo desprezo destes e pelos maus tratos do primo Duda. Prestes a completar 11 anos, Harry descobre que é um bruxo e que seus pais não haviam morrido num acidente de carro, e sim enfrentando o mais poderoso bruxo das trevas de todos os tempos, Lord Voldemort. Harry se vê então num mundo cheio de mistérios e aventuras em que ele e sua cicatriz em forma de raio são famosos; um mundo em que conhecerá seus maiores amigos, Rony Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson), além do bruxo considerado o maior de sua geração: Alvo Dumbledore (RIchard Harris), diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. E claro, muitos perigos vão rondar a vida do garoto, desde que chega à escola, incluindo aquele que há tantos anos mudou tanto sua vida.
Nota: 8,0/ 10
Uma vez eu e um grupo de amigos discutíamos qual o melhor dos oito filmes da saga Harry Potter - pra mim é o sétimo - até que um deles lançou um argumento incontestável: "o melhor foi o primeiro; éramos pequenos e ficamos impressionados com tudo o que vemos no cinema". E não só os espectadores, como também as personagens mirins se impressionavam com tudo. Afinal, é aqui que tudo começa. Pra relembrar ou pra quem nunca viu: Harry Potter (Daniel Radcliffe) é um menino órfão que mora com os tios sofrendo pelo desprezo destes e pelos maus tratos do primo Duda. Prestes a completar 11 anos, Harry descobre que é um bruxo e que seus pais não haviam morrido num acidente de carro, e sim enfrentando o mais poderoso bruxo das trevas de todos os tempos, Lord Voldemort. Harry se vê então num mundo cheio de mistérios e aventuras em que ele e sua cicatriz em forma de raio são famosos; um mundo em que conhecerá seus maiores amigos, Rony Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson), além do bruxo considerado o maior de sua geração: Alvo Dumbledore (RIchard Harris), diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. E claro, muitos perigos vão rondar a vida do garoto, desde que chega à escola, incluindo aquele que há tantos anos mudou tanto sua vida.
Nota: 8,0/ 10
3. Seven - os sete crimes capitais (Se7en, 1995)
Com Brad Pitt no elenco, David Fincher fez um dos melhores (senão o melhor) filmes da década de 90, Clube da luta. Alguns anos antes, também com Pitt, Fincher emplacou um de seus primeiros grandes sucessos: Seven. Pitt é David Mills, jovem e impulsivo policial que assume o cargo de detetive no lugar do experiente e culto William Somerset (Morgan Freeman), que está prestes a se aposentar. Um misterioso e cruel assassinato chama atenção da polícia e faz Somerset adiar um pouco sua aposentadoria e trabalhar em conjunto com seu sucessor. A partir de informações deixadas pelo próprio assassino e do imenso conhecimento de Somerset, é revelada a macabra trama da história, ao mesmo tempo em que o criminoso deixa outras vítimas - todas ligadas aos pecados capitais. Em meio a um clima de sujeira e depravação, Fincher conduz o filme a um final quase tão surpreendente quanto do filme que lançaria quatro anos depois - e por isso eu digo, esse é um filme que você tem obrigação de ver.
Nota: 9,0/ 10
Com Brad Pitt no elenco, David Fincher fez um dos melhores (senão o melhor) filmes da década de 90, Clube da luta. Alguns anos antes, também com Pitt, Fincher emplacou um de seus primeiros grandes sucessos: Seven. Pitt é David Mills, jovem e impulsivo policial que assume o cargo de detetive no lugar do experiente e culto William Somerset (Morgan Freeman), que está prestes a se aposentar. Um misterioso e cruel assassinato chama atenção da polícia e faz Somerset adiar um pouco sua aposentadoria e trabalhar em conjunto com seu sucessor. A partir de informações deixadas pelo próprio assassino e do imenso conhecimento de Somerset, é revelada a macabra trama da história, ao mesmo tempo em que o criminoso deixa outras vítimas - todas ligadas aos pecados capitais. Em meio a um clima de sujeira e depravação, Fincher conduz o filme a um final quase tão surpreendente quanto do filme que lançaria quatro anos depois - e por isso eu digo, esse é um filme que você tem obrigação de ver.
Nota: 9,0/ 10
Um dos mais queridos filmes repetidamente exibidos na Sessão da tarde tem fãs tão fieis que continua a ser adorado quase trinta anos depois. Ferris Bueller (Matthew Broderick) se tornou o maior símbolo de uma geração que foi adolescente enquanto o mundo estava relativamente tranquilo (fim da Guerra Fria) e que sentia que precisava sair da rotina, de preferência em alto estilo. E foi o que Ferris fez: faltou a uma prova, chamou sua namorada e seu melhor amigo e foi dar uma volta em Chicago na Ferrari do pai do último. Em um só dia, Ferris faz coisas que a maioria das pessoas não consegue fazer durante toda a vida, mostradas em cenas engraçadíssimas e que não saem do imaginário popular, especialmente a sua participação numa parada alemã, subindo num carro alegórico e cantando Twist and shout dos Beatles. Que atire a primeira pedra aquele que nunca quis imitar o ídolo Ferris.
Nota: 10
Nota: 10
Seems like old times... being here with you. A música cantada por Diane Keaton duas vezes no filme transmite muito sobre o relacionamento no qual Annie Hall é centrado. Keaton é Annie, descontraída, sem rumos traçados pra sua vida, vive fazendo bicos como fotógrafa e cantora em bares, que conhece o comediante Alvy Singer (Woody Allen), um nova-iorquino judeu neurótico, metódico, meio hipocondríaco e chato, apesar de carismático. Os dois se apaixonam e engatam um namoro que logo no início do filme sabemos que não dá certo. Woody Allen conta a história do casal de forma inovadora, alternando momentos do início da relação com momentos de crise ou do cotidiano deles enquanto viviam juntos - fora muitas outras inovações que deram novo fôlego ao gênero da comédia romântica e o Oscar de direção para Woody. É quase uma unanimidade de que este é o melhor filme do diretor, que aqui traçou o esboço de muitos de seus filmes subsequentes, e diferente dos anteriores que eram mais próximos à comédia pastelão; e não é difícil ver que Annie Hall supera até mesmo outros grandes filmes como Manhattan e Hannah e suas irmãs. A naturalidade com que tudo é passado ao espectador e o tema do longa - afinal, Annie é antes de tudo um filme sobre o amor - fazem dele uma fonte inesgotável de satisfação, tornando impossível querer ver uma só vez.
Nota: 10
Luís F. Passos
Luís F. Passos