Uma das melhores e mais queridas adaptações para o cinema de clássicos literários, Orgulho e preconceito traz a linda Keira Knightley como a jovem Elizabeth Bennet, uma das poucas cabeças sensatas em meio a uma família de cinco irmãs do interior da Inglaterra. Diferente dela e de sua irmã mais velha, Jane, as três mais novas são desmioladas que só pensam em casar, graças à influência de sua mãe. O que muda o destino das irmãs Bennet é a chegada do rico sr. Bingley à cidade, acompanhado de suas irmãs e do antipático sr Darcy (Matthew Mcfadyen). Enquanto a relação de Jane e Bingley promete seguir um belo caminho, a de Elizabeth e Darcy é cheia de discussões. Mas nada que um enredo não possa mudar.
Nota: 9,0/ 10
2. Desconstruindo Harry (Desconstricting Harry, 1997)
Woody Allen tem uma vasta obra, repleta de filmes excelentes e bem conhecidos como Annie Hall, Manhattan e Hannah e suas irmãs, e também outros não tão bons e conhecidos, mas também ótimos filmes meio desconhecidos - é o caso de Desconstruindo Harry. Seguindo um pouco o estilo de Bergman e Fellini, Woody vive Harry, escritor que passa por uma crise criativa, e nessa época é homenageado pela universidade em que estudou e foi expulso. Sem ter ninguém para acompanhá-lo, Harry leva consigo um amigo doente, uma prostituta e o filho que teve com uma de suas ex-esposas. Ao longo do filme vemos como Harry levou para sua obra pequenos problemas e episódios de sua vida, inclusive transformando amigos e parentes em personagens problemáticas, o que causou o afastamento de muitos deles. Engraçado do começo ao fim, conta ainda com a participação de Billy Cristal, Mariel Hemingway, Tobey Maguire, entre outros.
Nota: 9/ 10
Nota: 9/ 10
3. Último tango em Paris (Ultimo tango a Parigi, 1972)
Com certeza você já deve ter visto/ ouvido alguma piada sobre Marlon Brando e manteiga. O porquê vem do filme de 1972 de Bernardo Bertolucci, imaginado a partir de fantasias sexuais do polêmico diretor. Muito sucintamente, Marlon Brando interpreta um americano de meia-idade que vive em Paris e passa a se encontrar com uma jovem (Maria Schneider) num apartamento e eles passam a manter um estranho relacionamento baseado em sexo e com o mínimo de contato que não seja sexual: eles não sabiam o nome um do outro, nem profissão, endereço, nada. Uma sequência de diálogos e cenas tensas, como as famosas cenas de sodomia por parte da personagem de Brando, mas que apesar da polêmica foi sucesso mundial, apesar de ser censurado em vários países.
Nota: 8/ 10
Com certeza você já deve ter visto/ ouvido alguma piada sobre Marlon Brando e manteiga. O porquê vem do filme de 1972 de Bernardo Bertolucci, imaginado a partir de fantasias sexuais do polêmico diretor. Muito sucintamente, Marlon Brando interpreta um americano de meia-idade que vive em Paris e passa a se encontrar com uma jovem (Maria Schneider) num apartamento e eles passam a manter um estranho relacionamento baseado em sexo e com o mínimo de contato que não seja sexual: eles não sabiam o nome um do outro, nem profissão, endereço, nada. Uma sequência de diálogos e cenas tensas, como as famosas cenas de sodomia por parte da personagem de Brando, mas que apesar da polêmica foi sucesso mundial, apesar de ser censurado em vários países.
Nota: 8/ 10
4. Ferrugem e osso (De rouille et d'os, 2012)
Mais uma afirmação da grande
qualidade do cinema francês, Ferrugem e
Osso pode ser caracterizado simplesmente como uma história de superação. No
entanto, não espere nada de emocionalmente apelativo. Este é um filme muito
seco e muito direto em sua proposta. Nada de romantismo, apenas a frieza da
realidade. As duas personagens em questão devem passar por profundas mudanças,
mas nunca soam emocionalmente manipulativas. O envolvimento que temos com o
filme é garantido graças a estranha empatia criada pelas personagens e,
principalmente, ao talento indiscutível dos atores, tendo Marion Cotillard como
o grande nome da produção – e também a segunda melhor atuação feminina do ano
passado (perdendo apenas para Naomi Watts em O impossível).
Nota: 10
5. A outra história americana
(American History X, 1997)
Um filme muito audacioso, A outra história americana explora a
questão da intolerância patente na sociedade moderna. Afinal, centra-se seu
foco num violento grupo de jovens neonazistas com aspirações de grandiosidade
que baseiam todas suas atitudes em um ódio que lhes parece justificável, mas
que de forma alguma pode soar aceitável. O filme é contado pela visão do irmão
mais novo e do endeusamento que este faz pelo irmão mais velho (Edward Norton
em seu melhor papel), que de figura emblemática do submundo neonazista da
Califórnia passa ao que poderíamos chamar de bom moço. Um filme intenso e
interessante, inclusive em termos técnicos. Uma grande marco do cinema
americano dos anos 90.
Nota: 9,5/ 10
Lucas Moura e Luis F. Passos
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