O mais famoso livro de Gabriel García Márquez traz a saga da família
Buendía, fundadora do povoado de Macondo, através de um século, e
acontecimentos como a praga da insônia, o retorno dos mortos, o
desaparecimento de um trem cheio de trabalhadores, as chuvas que caíram
sem cessar por anos, o tempo paralisado, a destruição da aldeia e toda a saga que estava previsto desde o início, na fundação. Loucura, guerra e amor são temas
que se repetem ao longo das gerações da família que costuma repetir os
nomes de seus homens (há vários Arcadios e Aurelianos). São raros os livros
como Cem anos de solidão: cativante, intenso, apaixonante, e praticamente uma unanimidade pra quem o lê. É sem dúvidas um dos maiores ícones na literatura universal no século
XX, sendo o principal responsável pelo prêmio Nobel de García Márquez e um dos
maiores sucessos de venda da América Latina: mais de trinta milhões de exemplares
traduzidos em trinta e cinco idiomas.
Nota: 10
Nota: 10
2. O Guia do Mochileiro da Galáxia (Douglas Adams, 1979)
Um dos maiores títulos das ficção científica em todo o mundo, o primeiro livro de uma série de cinco (e talvez o melhor de todos) nos apresenta suas excêntricas personagens tendo como ponto de partida a demolição da casa de um dos protagonistas, o pacífico inglês Arthur Dent. Mas muito mais dramática que a derrubada de uma casa é a demolição da própria Terra, anunciada por Ford Prefect, que na verdade é um alienígena que está em nosso planeta para colher informações para o Guia dos Mochileiros da Galáxia, a mais completa fonte de informações do universo. A dupla consegue fugir a bordo de uma nave, e depois de mais algumas desventuras se veem no meio de uma crise diplomática interplanetária que envolve o bizarro e corrupto Zaphod Beeblebrox, presidente da Galáxia e primo de Ford, além do deprimido robô Martin e da cientista Trillian, uma terráquea envolvida com Zaphod. Por meio da ficção científica Douglas Adams elabora uma brilhante sátira que debocha da política, da burocracia, da riqueza e da chamada alta cultura. Sensacional é o mínimo que se pode dizer.
Nota: 10
Um dos maiores títulos das ficção científica em todo o mundo, o primeiro livro de uma série de cinco (e talvez o melhor de todos) nos apresenta suas excêntricas personagens tendo como ponto de partida a demolição da casa de um dos protagonistas, o pacífico inglês Arthur Dent. Mas muito mais dramática que a derrubada de uma casa é a demolição da própria Terra, anunciada por Ford Prefect, que na verdade é um alienígena que está em nosso planeta para colher informações para o Guia dos Mochileiros da Galáxia, a mais completa fonte de informações do universo. A dupla consegue fugir a bordo de uma nave, e depois de mais algumas desventuras se veem no meio de uma crise diplomática interplanetária que envolve o bizarro e corrupto Zaphod Beeblebrox, presidente da Galáxia e primo de Ford, além do deprimido robô Martin e da cientista Trillian, uma terráquea envolvida com Zaphod. Por meio da ficção científica Douglas Adams elabora uma brilhante sátira que debocha da política, da burocracia, da riqueza e da chamada alta cultura. Sensacional é o mínimo que se pode dizer.
Nota: 10
3. Pé na Estrada (Jack Kerouac, 1957)
A bíblia da geração beat. Escrito em poucas semanas durante uma brainstorm, este clássico tem forte tom autobiográfico e inspirou muitos jovens a fazer o mesmo que os protagonistas Sal Paradise e Dean Moriarty: pegar um carro e rodar os Estados Unidos de costa a costa. Embalados pelo jazz, entorpecidos por álcool e maconha e absorvendo culturas diferentes e pessoas exóticas, os dois amigos voam no asfalto entre Estados Unidos e México, do mesmo jeito que o autor fez durante anos a partir do fim da 2ª Guerra. Dean segue Sal encantado com tamanha energia, vibração e loucura - um carisma que atrai e conquista a todos, ao mesmo tempo que o forte temperamento faz outros se afastarem. Pé na estrada é, antes de tudo, um tributo a uma vida livre. Sexo, drogas, bons livros e bons amigos, num ritmo tão frenético quanto o som de um saxofone.
Nota: 10
Luís F. Passos
A bíblia da geração beat. Escrito em poucas semanas durante uma brainstorm, este clássico tem forte tom autobiográfico e inspirou muitos jovens a fazer o mesmo que os protagonistas Sal Paradise e Dean Moriarty: pegar um carro e rodar os Estados Unidos de costa a costa. Embalados pelo jazz, entorpecidos por álcool e maconha e absorvendo culturas diferentes e pessoas exóticas, os dois amigos voam no asfalto entre Estados Unidos e México, do mesmo jeito que o autor fez durante anos a partir do fim da 2ª Guerra. Dean segue Sal encantado com tamanha energia, vibração e loucura - um carisma que atrai e conquista a todos, ao mesmo tempo que o forte temperamento faz outros se afastarem. Pé na estrada é, antes de tudo, um tributo a uma vida livre. Sexo, drogas, bons livros e bons amigos, num ritmo tão frenético quanto o som de um saxofone.
Nota: 10
Luís F. Passos
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