Livro que inspirou uma das minisséries da Globo que mais gostei, Aos meus amigos acompanha um grupo de amigos que foram afastados pelo tempo e pelos acontecimentos políticos dos anos 80 e acabam se reencontrando após a morte de um deles, que cometera suicídio e planejara usar a própria morte para reaproximar aqueles que outrora eram uma verdadeira família. Acontece que depois de quase uma década de distância muita coisa havia mudado: grandes amigos se tornaram inimigos, casais se separaram ou estavam em crise, artistas em potencial abandonaram seus sonhos. As transformações sofridas pelo grupo de amigos é reflexo das grandes mudanças que estavam acontecendo no mundo com o fim da Guerra Fria e no Brasil da redemocratização. Em meio a tantas mágoas e lavagem de roupa suja, uma história cuja beleza não é nem um pouco diminuída pela tristeza.
Nota: 9,5/ 10
Nota: 9,5/ 10
Vou me segurar pra não falar demais, afinal este é um dos meus livros preferidos. O genial Erico Verissimo narra o surgimento de uma pequena cidade do interior gaúcho que recebe o nome de estrela, cresce sob a rivalidade de duas poderosas famílias e é palco de uma história que mistura o absurdo, política e o sobrenatural. Em meio a uma greve geral na cidade, os coveiros cruzam os braços e os trabalhadores impedem os enterros de serem realizados em Antares. Devido a isso, sete caixões são deixados às portas do cemitério, esperando o momento de irem para a cova. Os sete defuntos são figuras conhecidas da cidade, das mais variadas classes sociais: desde a rica matriarca de uma das duas famílias fundadoras até um bêbado e uma prostituta. O que ninguém esperava era que seus ocupantes se levantassem e ocupassem a praça principal para exigir um enterro digno, e pra isso eles ameaçam contar os segredos mais podres de seus conterrâneos.
Nota: 10
3. O Espelho dos Nomes (Marcos Bagno, 2002)
Das várias boas lembranças que carrego da escola, uma é este livro genial que utiliza da fantasia para conduzir o leitor por um mundo de desafios e encantos que representam as disciplinas escolares mais básicas, acompanhando Abel (ou Gabriel, Rafael, Miguel... que não gosta de seu nome - e por isso o nome muda a cada capítulo) e seu companheiro Tomenota, que passam por diferentes níveis de desafios atravessando espelhos. São muitas as semelhanças com Alice no País das Maravilhas, com a clara vantagem de ser escrito em nossa língua (as rimas são rimas e os trocadilhos fazem sentido!) e tendo a diferença de se aproximar mais do universo escolar. Em resumo (e cheio de nostalgia): o livro é uma graça, é envolvente, divertido, e é o tipo de leitura que toda criança (mas não só criança!) deveria fazer.
Nota: 10
Luís F. Passos
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Nota: 10
Luís F. Passos
Aos meus amigos
Incidente em Antares
O Espelho dos nomes
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