1. Café Society (2016)
Los Angeles, década de 30. O inocente Bobby (Jesse Eisenberg) deixa a vida simples em Nova York e vai para a Hollywood buscando emprego com um tio com o qual não tem contato, mas que é um dos maiores produtores do cinema da época. Seu tio Phil (Steve Carell) lhe dá um emprego simples e Bobby é apresentado ao mundo de dinheiro e brilho das estrelas de Hollywood, e também à encantadora secretária dele, Vonnie (Kristen Stewart). Bobby se apaixona pela colega, mas ela diz ter um namorado, e aceita apenas a amizade dele. A amizade cresce, e pouco depois de Vonnie ficar solteira, evolui para algo mais. O problema é que o namorado misterioso não era uma pessoa qualquer, e muita coisa ainda podia acontecer. Mais um filme bom de Woody Allen (melhor que os dois anteriores), abrilhantado por um bom elenco, com destaque para Jesse Eisenberg, muito convincente encarnando os tiques do inesquecível protótipo de protagonista que o diretor criou.
Nota: 8,5/ 10
Los Angeles, década de 30. O inocente Bobby (Jesse Eisenberg) deixa a vida simples em Nova York e vai para a Hollywood buscando emprego com um tio com o qual não tem contato, mas que é um dos maiores produtores do cinema da época. Seu tio Phil (Steve Carell) lhe dá um emprego simples e Bobby é apresentado ao mundo de dinheiro e brilho das estrelas de Hollywood, e também à encantadora secretária dele, Vonnie (Kristen Stewart). Bobby se apaixona pela colega, mas ela diz ter um namorado, e aceita apenas a amizade dele. A amizade cresce, e pouco depois de Vonnie ficar solteira, evolui para algo mais. O problema é que o namorado misterioso não era uma pessoa qualquer, e muita coisa ainda podia acontecer. Mais um filme bom de Woody Allen (melhor que os dois anteriores), abrilhantado por um bom elenco, com destaque para Jesse Eisenberg, muito convincente encarnando os tiques do inesquecível protótipo de protagonista que o diretor criou.
Nota: 8,5/ 10
Baseado no conto homônimo de João Guimarães Rosa, e um dos mais importantes da obra do autor, este filme notável repete o feito do filme de 1966 A Hora e Vez de Augusto Matraga, que foi uma ótima versão do clássico rosiano. Augusto Matraga (João Miguel) é um fazendeiro falido, um valentão e mulherengo odiado por muitos homens da região. Depois de sua esposa Diodóra (Vanessa Gerbelli) fugir com um rival, Matraga entra em conflito com outro inimigo, o major Consilva (Chico Anysio), leva a pior e é jogado em um penhasco. Dado como morto, ele é encontrado por um pobre casal de velhos que cuida dele, e após sua recuperação, o ensina a palavra de Deus e o põe no caminho de uma vida simples e santa. Porém sua alma é inquieta e angustiada, e ao conhecer o chefe de jagunços Joãozinho Bem-Bem (José Wilker) ele percebe o quanto anseia pela chegada de sua hora e sua vez.
Nota: 9,5/ 10
Um homem para no sinal de trânsito. O sinal abre, mas ele não sai do lugar. Os outros motoristas começam a buzinar, alguns pedestres vão até ele para saber o que há de errado. O homem afirma que ficara subitamente cego, como se uma luz branca inundasse seus olhos. Mais tarde ele é avaliado por um médico (Mark Ruffalo), que não vê nenhuma alteração no exame e fica perplexo diante da cegueira. Antes de dormir, o médico também fica cego - assim como todas as pessoas com quem o primeiro homem teve contato. A doença é contagiosa e atinge a todos gradativamente, exceto a mulher do médico (Julianne Moore), que esconde este fato e finge também estar cega. Os cegos então são levados para um hospital desativado para ficarem de quarentena, e lá aos poucos eles vão sendo guiados pelos instintos de sobrevivência e deixam de lado ética, compaixão e dignidade, perdendo o que outrora os caracterizava como humanidade e civilização. Excelente adaptação de Fernando Meirelles da obra imortal de José Saramago.
Nota: 10
O terceiro filme de Quentin Tarantino traz a simpática Jackie Brown (Pam Grier), aeromoça de uma pequena empresa aérea que viaja semanalmente dos Estados Unidos ao México, de onde contrabandeia dinheiro para um traficante de armas, Ordell (Samuel L. Jackson). Presa no aeroporto portando um saco de dinheiro e cocaína, Jackie tem a oportunidade de se resolver com a justiça colaborando com a polícia contra Ordell, mas ela sabe o perigo que corre ao fazer isso. Nossa heroína passa a se equilibrar no fio de uma navalha, lutando pra salvar a própria pele tanto do perigoso chefe quanto da polícia - e além disso, se envolve emocionalmente com um dos policiais. Mais um filme ótimo de Tarantino, e que certamente merece ser mais conhecido.
Nota: 9,5/ 10.
Nota: 9,5/ 10.
5. Terra de ninguém (Badlands, 1973)
Jovens, entediados e perigosos. O primeiro filme do diretor Terrence Malick se passa no meio-oeste americano, onde o gari Kit (Martin Sheen) sonha em ser uma versão criminosa de James Dean. Kit conhece e se apaixona por Holly, menina vazia e passiva de 15 anos criada por um pai severo que proíbe a menina de se aproximar de Kit. O jovem então mata o pai de Holly com ajuda dela, e o casal foge pelo interior do estado praticando crimes, numa versão de Bonnie e Clyde bem menos romantizada que o filme de 1967. O filme tem uma beleza austera é consegue ser ao mesmo tempo fascinante e terrível; é frio e sem esperanças - bastante fatalista - mas é extremamente interessante e atrai o espectador nessa incrível história em que uma menina supostamente ingênua é atraída por um sociopata e junto dele pratica crimes sem nenhum motivo exceto não ter nada melhor para fazer. Pode não ser tão parecido com os filmes revolucionários dos anos 70, mas se equipara aos mais conhecidos por sua igual genialidade.
Nota: 10
Jovens, entediados e perigosos. O primeiro filme do diretor Terrence Malick se passa no meio-oeste americano, onde o gari Kit (Martin Sheen) sonha em ser uma versão criminosa de James Dean. Kit conhece e se apaixona por Holly, menina vazia e passiva de 15 anos criada por um pai severo que proíbe a menina de se aproximar de Kit. O jovem então mata o pai de Holly com ajuda dela, e o casal foge pelo interior do estado praticando crimes, numa versão de Bonnie e Clyde bem menos romantizada que o filme de 1967. O filme tem uma beleza austera é consegue ser ao mesmo tempo fascinante e terrível; é frio e sem esperanças - bastante fatalista - mas é extremamente interessante e atrai o espectador nessa incrível história em que uma menina supostamente ingênua é atraída por um sociopata e junto dele pratica crimes sem nenhum motivo exceto não ter nada melhor para fazer. Pode não ser tão parecido com os filmes revolucionários dos anos 70, mas se equipara aos mais conhecidos por sua igual genialidade.
Nota: 10
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