Acompanhe a vida de Tony Manero (John Travolta), um jovem sem perspectivas, um trabalhador qualquer de uma loja de tintas, morador do Brooklin, que vive com uma família que o considera um fracasso e o deixa às sombras de seu irmão mais velho (que está para se tornar um padre), está sempre se esquivando de uma antiga namorada, Annete, que ainda é apaixonada por ele, e vive circulando pelas ruas da cidade junto com seu grupo de amigos desocupados e de moral duvidosa. Tony é um completo perdedor. Sua vida se transforma totalmente nas noites de sábado, quando ele é o rei da discoteca 2001. Lá, homens o admiram, mulheres o desejam e ele é o melhor dançarino de todos. A pista de dança é o seu templo, onde ele se sente realizado e respeitado. Sua vida começa a mudar quando ele conhece a bela Stephanie (aparentemente mais madura e equilibrada que Tony), por qual sente uma atração física e em quem vê uma parceira ideal para a dança, afinal, a grande competição de dança da 2001 está próxima e ele, como atual vencedor, deve defender seu título.
Basicamente é isso. É, o filme não tem muita história mesmo. Na verdade, o que ele tem mesmo é dança. Dança, dança, e mais dança. Grandes hits de sucesso da música disco dos anos 70 são tocados (quase sem parar ao longo do filme). Temos também inúmeras referências pop, que vão desde pôsteres de Al Pacino, Rocky Balboa e Bruce Lee no quarto de Tony ao figurino, que era o auge da moda na época com aquelas golas enormes e calças boca-de-sino passando pelo nome da boate (referência ao filme de Kubrick) e pelos penteados mirabolantes.
É um filme icônico de uma época. Acompanha a vida de uma determinada geração, seus comportamentos e suas dúvidas e eleva o fenômeno disco a níveis mundiais. Claro que quem se sai melhor em Os embalos de sábado a noite (Saturday night fever, 1977) é o próprio John Travolta (por mais incrível que pareça, indicado ao Oscar de melhor ator por este filme). Travolta deixou de ser um jovem ator bonito e promissor e passou a ser um ator respeitado, um símbolo sexual da década e uma celebridade mundialmente conhecida ao canalizar parte do espírito jovem de sua época na figura emblemática de Tony. Além disso, alguns passos de dança que ele realiza ao longo da história são imitados até hoje por reles mortais em qualquer boate.
Basicamente é isso. É, o filme não tem muita história mesmo. Na verdade, o que ele tem mesmo é dança. Dança, dança, e mais dança. Grandes hits de sucesso da música disco dos anos 70 são tocados (quase sem parar ao longo do filme). Temos também inúmeras referências pop, que vão desde pôsteres de Al Pacino, Rocky Balboa e Bruce Lee no quarto de Tony ao figurino, que era o auge da moda na época com aquelas golas enormes e calças boca-de-sino passando pelo nome da boate (referência ao filme de Kubrick) e pelos penteados mirabolantes.
É um filme icônico de uma época. Acompanha a vida de uma determinada geração, seus comportamentos e suas dúvidas e eleva o fenômeno disco a níveis mundiais. Claro que quem se sai melhor em Os embalos de sábado a noite (Saturday night fever, 1977) é o próprio John Travolta (por mais incrível que pareça, indicado ao Oscar de melhor ator por este filme). Travolta deixou de ser um jovem ator bonito e promissor e passou a ser um ator respeitado, um símbolo sexual da década e uma celebridade mundialmente conhecida ao canalizar parte do espírito jovem de sua época na figura emblemática de Tony. Além disso, alguns passos de dança que ele realiza ao longo da história são imitados até hoje por reles mortais em qualquer boate.
Os embalos de sábado a noite é até bacana de conferir. Mas deve se admitir que a história em si é bem fraquinha e os dilemas mais complexos de Tony são quase ofuscados pela overdose das músicas de Bee Gees e etc. (também devo confessar que já estava ficando tonto com tanto neon).
Lucas Moura
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