Hoje eu vou indicar um livro que não li: O espião que sabia demais. Mas não é filme? Também, aí eu aproveito pra indicar o filme do mesmo jeito. É um bom filme, ganhou destaque e algumas indicações a prêmios importantes nas categorias de Melhor filme, Melhor ator (Gary Oldman) e Melhor roteiro adaptado. Mas deixe eu falar da história: George Smiley (Oldman) era um dos melhores agentes do Serviço Secreto britânico até ser aposentado depois de uma missão fracassada. Mas anos depois ele é convocado pela agência para investigar uma suspeita de traição entre os dirigentes do Serviço Secreto.
A questão é: todos os suspeitos sabiam que estavam sendo investigados, o que aumenta a tensão do filme, não só porque eles temiam pelos seus pescoço como também porque o resultado da investigação poderia mudar a posição da Grã-Bretanha na Guerra Fria. Com a ajuda de Peter Guillam (Benedict Cumbertach) e as dicas deixadas pelo antigo chefe do Serviço Secreto, Smiley se arrisca num perigoso jogo de interesses ideológicos, políticos, românticos e claro, financeiros.
O livro foi lançado em 1974, em plena Guerra Fria, e diferente do que estamos acostumados, como 007, não é o tipo de história de espionagem cheio de tiros, explosões e mulheres sensuais. O espião que sabia demais foca o lado burocrático e investigativo, abrindo espaço para personagens profundas e interessantes, o que permitiu ao cinema produzir um excelente filme.
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