Segundo a crítica, é a melhor novela de Jorge Amado. Infelizmente não posso afirmar nada, já que só li dois livros do baiano (esse e Capitães da Areia). Mas os dois já foram suficientes pra me tornar admirador do cara: a linguagem simples, com elementos bastante populares, tom lírico e representação das personagens urbanas da Bahia são características que imortalizaram a obra de Jorge Amado.
No dia do aniversário de setenta anos de Quincas Berro Dágua, rei dos vagabundos da Bahia, seus amigos preparam uma festa surpresa. Mas quem faz a surpresa é o aniversariante: depois de décadas de bebedeira, o fígado se rende e o famoso bebum morre. A família é chamada e decide velar o corpo escondidos no casebre onde Quincas morava, para que a sociedade soteropolitana não descubra a verdade, pois sua filha Vanda dizia a todos que o pai havia fugido para o exterior com uma amante rica.
O narrador explica que Quincas, que se chamava Joaquim Soares da Cunha, era um funcionário público e chefe de família exemplar que, cansado da vida medíocre da classe média, resolve cair na farra, trocando o convívio de sua família pelos bêbados, prostitutas, vagabundos e marinheiros.
Os amigos bebuns de Quincas, Curió, Pastinha, cabo Martim e Pé de Vento, achando que a morte não passava de uma brincadeira dele, tiram-no do caixão e saem pelas vielas de Salvador com o morto nos braços, passando por bares, festas e até se metendo em brigas. Enfim eles decidem levar Quincas para passear de barco, e no passeio uma forte tempestade os alcança, provocando ondas enormes, derrubando o corpo de Quincas no mar.
O título se refere às duas mortes do protagonista: a primeira, em terra firme, causada pelo álcool e a segunda, nas águas da Baía de Todos os Santos. A história é uma crítica à sociedade de Salvador, especialmente a classe média, acusada pelo autor de ser preconceituosa e hipócrita, a ponto de Quincas não aguentar mais a esposa, os irmãos e cunhados e nem seus colegas de trabalho, trocando a vida estável pela sarjeta do Pelourinho. O antes funcionário exemplar se tornara amigo dos bêbados, das prostitutas, vigaristas, Mães de santo e demais excluídos do povo soteropolitano.
Em 2010 foi lançado o filme Quincas Berro Dágua, baseado no livro de Jorge Amado.
No dia do aniversário de setenta anos de Quincas Berro Dágua, rei dos vagabundos da Bahia, seus amigos preparam uma festa surpresa. Mas quem faz a surpresa é o aniversariante: depois de décadas de bebedeira, o fígado se rende e o famoso bebum morre. A família é chamada e decide velar o corpo escondidos no casebre onde Quincas morava, para que a sociedade soteropolitana não descubra a verdade, pois sua filha Vanda dizia a todos que o pai havia fugido para o exterior com uma amante rica.
O narrador explica que Quincas, que se chamava Joaquim Soares da Cunha, era um funcionário público e chefe de família exemplar que, cansado da vida medíocre da classe média, resolve cair na farra, trocando o convívio de sua família pelos bêbados, prostitutas, vagabundos e marinheiros.
Os amigos bebuns de Quincas, Curió, Pastinha, cabo Martim e Pé de Vento, achando que a morte não passava de uma brincadeira dele, tiram-no do caixão e saem pelas vielas de Salvador com o morto nos braços, passando por bares, festas e até se metendo em brigas. Enfim eles decidem levar Quincas para passear de barco, e no passeio uma forte tempestade os alcança, provocando ondas enormes, derrubando o corpo de Quincas no mar.
O título se refere às duas mortes do protagonista: a primeira, em terra firme, causada pelo álcool e a segunda, nas águas da Baía de Todos os Santos. A história é uma crítica à sociedade de Salvador, especialmente a classe média, acusada pelo autor de ser preconceituosa e hipócrita, a ponto de Quincas não aguentar mais a esposa, os irmãos e cunhados e nem seus colegas de trabalho, trocando a vida estável pela sarjeta do Pelourinho. O antes funcionário exemplar se tornara amigo dos bêbados, das prostitutas, vigaristas, Mães de santo e demais excluídos do povo soteropolitano.
Em 2010 foi lançado o filme Quincas Berro Dágua, baseado no livro de Jorge Amado.
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