Um dos filmes mais comentados, A dama de ferro, (The iron lady, 2011) explora a vida da ex -primeira ministra inglesa, Margaret Tatcher, que entrou para a história como uma das mulheres mais importantes da política mundial. O filme explora diversos momentos da vida pública e privada de Tatcher: traços de sua relação familiar, determinantes para a construção de sua forte personalidade, o início de sua carreira na política, sua ascensão ao posto de primeira ministra e seus últimos dias de vida, já fragilizada pelo Ahlzeimer e muito diferente da forte mulher que se apresentava na juventude.
Basicamente, é só isso que se tem para falar da história do filme. Ele vai passar por vários fatos que envolveram o governo de Tatcher, como a questão envolvendo as ilhas Falkland, a guerra fria, o IRA e, principalmente todos os altos e baixo de popularidade enfrentados por Tatcher devido a suas decisões enérgicas e, até mesmo, brutais, mas que foram essenciais para a retomada do controle na estrutura política de uma das maiores potências mundiais, a Inglaterra.
O filme é totalmente liderado por Meryl Streep, que interpreta Margareth, e que aparece ótima (como de costume). Meryl consegue se caracterizar muito bem de Margareth, passando a força e a imponência necessárias para mostrar uma das mulheres mais importantes do conturbado século XX. Por uma caracterização completa de todas as faces de uma mulher tão forte e tão complexa, a vitória de Meryl Streep no Oscar – sua terceira, antecedida por Kramer vs. Kramer (1979) e A escolha de Sofia (1983) – é totalmente justificável e muito merecida. Sempre temos grandes indicadas nessa categoria, e esse ano, como há muito tempo vem sendo, Meryl se consagrou mais uma vez como a grande atriz que, de fato, é.
por Lucas Moura
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