Entrando no clima de fim de ano, vou falar dos dez livros que mais gostei em 2011. Por causa das longas férias que tive, li bastante esse ano, mas confesso que deixei de ler alguns dos livros que eu tinha reservado. Alguns dos livros já foram comentados aqui no blog, então vou pôr o link para que os leitores possam ter uma melhor descrição.
10. Eu sou o mensageiro: livro de Markus Zusak, autor do consagrado A menina que roubava livros. Foi o primeiro livro que concluí no ano, em janeiro, e foi numa fase muito boa pra mim, ainda na comemoração do resultado do vestibular. O livro fala de Ed Kennedy, um taxista 19 anos que leva uma vida normal (ou frustrada), mas depois de impedir um assalto a banco se torna famoso e passa a receber cartas misteriosas. A partir dessas cartas, Ed tem a oportunidade de interferir e mudar para melhor a vida de algumas pessoas, como uma senhora de 82 anos que sofria com a solidão e até da própria mãe, amarga e que aparentava não gostar dele. É com esse papel de "salvador" que Ed, além de ajudar aos outros, ajuda a si mesmo e chega ao centro de sua existência (profundo, não?). O livro é ótimo, uma leitura prazerosa, vale muito a pena.
9. Harry Potter e a Ordem da Fênix: depois de assistir a HP e a Relíquias da Morte - parte 2, e sentir toda aquela nostalgia pelo "fim" da saga, resolvi ler os últimos livros, mas fiquei só no quinto mesmo. HP e a Ordem da Fênix é o mais extenso dos sete livros (702 páginas) e um dos mais intensos. Depois de passar um verão na casa dos tios sem qualquer ligação com o mundo bruxo (a não ser um ataque de Dementadores), Harry conhece a Ordem da Fênix, organização secreta criada por Dumbledore para combater Voldemort. De volta a Hogwarts, Harry tem de enfrentar as mentiras inventadas sobre ele pelo Ministério da Magia, uma professora sádica enviada pelo Ministério e o difícil primeiro contado com o amor, sempre com o apoio de seus amigos Rony e Hermione.
8. Manuelzão e Miguilim: já falei desse livro noutro post (clique aqui). É uma das partes do ciclo de novelas Corpo de Baile, do brilhante Guimarães Rosa, e um livro com o qual me identifiquei bastante. São duas histórias: a primeira, Campo Geral, de Miguilim, menino pobre do interior mineiro, mas que tem todas as características de uma criança de oito anos: curiosidade, medo, ingenuidade, carinho sincero e espontâneo pela família.
A segunda novela, Uma estória de amor (ou Festa de Manuelzão) narra uma festa na fazenda Samarra, administrada por um senhor conhecido como Manuelzão. O motivo da festa foi a construção de uma igrejinha de Nossa Srª do Perpétuo Socorro, que atraiu toda a população vizinha, e também muita gente de longe. Em meio à organização da festa e junto da família, Manuelzão lembra muitas histórias de sua vida.
A velhice de Manuelzão se une à infância de Miguilim: enquanto o menino vivia constantes descobertas, o vaqueiro experimentava o relembrar e o redescobrir das coisas da vida. Beleza de livro, muito bonito, principalmente a primeira novela.
A segunda novela, Uma estória de amor (ou Festa de Manuelzão) narra uma festa na fazenda Samarra, administrada por um senhor conhecido como Manuelzão. O motivo da festa foi a construção de uma igrejinha de Nossa Srª do Perpétuo Socorro, que atraiu toda a população vizinha, e também muita gente de longe. Em meio à organização da festa e junto da família, Manuelzão lembra muitas histórias de sua vida.
A velhice de Manuelzão se une à infância de Miguilim: enquanto o menino vivia constantes descobertas, o vaqueiro experimentava o relembrar e o redescobrir das coisas da vida. Beleza de livro, muito bonito, principalmente a primeira novela.
7. Memorial de Aires: (confira aqui) Depois de inaugurar o Realismo no Brasil e lançar quatro livros imortais nessas características, Machado de Assis muda o estilo para escrever o emocionante Memorial de Aires, em que fica visível o caráter pessoal. O livro mostra um casal de velhos, Aguiar e Carmo, que apesar de muito felizes, não têm filhos. Mas Tristão, afilhado deles, e Fidélia, uma jovem viúva, são tratados pelo casal Aguiar como se fossem filhos deles.
A história é narrada pelo conselheiro José Aires, diplomata aposentado, amigo dos Aguiar e que acompanha o surgimento do amor entre Tristão e Fidélia. No final do livro, a tristeza e solidão sentida pelo casal Aguiar é reflexo do sofrimento do autor, que anos antes havia perdido sua esposa Carolina, por quem era profundamente apaixonado.
6. Leite derramado (post aqui): eleito livro do ano de 2010, é uma obra em que Chico Buarque conquista mais uma vez público e crítica. O livro é um monólogo feito pelo centenário Eulálio Assumpção, membro de uma antiga e nobre família carioca: seu pai foi o senador mais influente da República Velha e entre seus ancestrais há também um senador do Império e um conselheiro da rainha d. Maria I. Mas depois da morte de seu pai, o dinheiro e o poder da família vão se esvaindo, e os descendentes de Eulálio vão caindo na escala social, até que seu tataraneto é apresentado: um playboy envolvido com o tráfico de drogas.
O livro é excelente - o gênio Chico Buarque escreve de maneira magistral, deixando sua marca também na literatura.
A história é narrada pelo conselheiro José Aires, diplomata aposentado, amigo dos Aguiar e que acompanha o surgimento do amor entre Tristão e Fidélia. No final do livro, a tristeza e solidão sentida pelo casal Aguiar é reflexo do sofrimento do autor, que anos antes havia perdido sua esposa Carolina, por quem era profundamente apaixonado.
6. Leite derramado (post aqui): eleito livro do ano de 2010, é uma obra em que Chico Buarque conquista mais uma vez público e crítica. O livro é um monólogo feito pelo centenário Eulálio Assumpção, membro de uma antiga e nobre família carioca: seu pai foi o senador mais influente da República Velha e entre seus ancestrais há também um senador do Império e um conselheiro da rainha d. Maria I. Mas depois da morte de seu pai, o dinheiro e o poder da família vão se esvaindo, e os descendentes de Eulálio vão caindo na escala social, até que seu tataraneto é apresentado: um playboy envolvido com o tráfico de drogas.
O livro é excelente - o gênio Chico Buarque escreve de maneira magistral, deixando sua marca também na literatura.
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