O amor visto de um ângulo incomum em Hollywood: a desilusão amorosa e o fim de um relacionamento. Como curar um amor fracassado? A melhor alternativa seria simplesmente esquecer tudo. E se fosse possível? Brilho eterno responde a esta pergunta (e levanta tantas outras) ao mostrar o término do namoro de Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) e o tratamento a que ela se submete para apagar Joel de sua mente depois de perceber que não era feliz ao seu lado. Amargurado, Joel decide fazer o mesmo tratamento, mas à medida em que vê sua ex-amada sendo apagada de suas lembranças, descobre que é melhor sofrer ao lembrar dos bons momentos ao lado de Clementine do que não ter memória alguma. A trama, que parece meio impossível ao se ler sobre, na verdade se mostra totalmente plausível ao ser vista - graças ao excelente roteiro, vencedor do Oscar, das atuações de Carrey e Winslet e de um time de coadjuvantes que inclui Kirsten Dunst, Elijah Wood e Tom Wilkinson.
Nota: 10
Com certeza, um clássico
instantâneo. Este vencedor de 11 prêmios do Oscar já está com seus 17
anos (incrível isso), mas ainda não perdeu nada de sua potência. Uma
história de amor que com certeza vai transcender muitas outras décadas, o
romance de Rose e Jack é carregado de paixão e provações. Somado ao
conteúdo romântico meloso e irresistível, o filme ainda tem comédia,
drama, uma catástrofe e todos os elementos necessários para um
blockbuster de sucesso. Ainda uma das maiores bilheterias da história do
cinema, Titanic consegue agradar a qualquer um que o veja, do público
em geral aos críticos mais rigorosos. É cinema pop de qualidade num
clássico que tem a força e a influência de um E o vento levou moderno.
Genial.
Nota: 10
Apenas três filmes compõem a seleta lista dos filmes vencedores dos cinco prêmios principais do Oscar (filme, direção, ator, atriz e roteiro): Aconteceu naquela noite (1934), Um estranho no ninho (1975) e O silêncio dos inocentes. Dos três, talvez o melhor seja o segundo, mas o mais popular é o terceiro. A primeira aparição do canibal Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) no cinema acompanha a jovem Clarice Starling (Jodie Foster), jovem agente do FBI que busca um serial killer conhecido como Buffalo Bill, cuja captura seria chave para um salto em sua carreira na agência. O caso ganha destaque nacional quando o psicopata sequestra a filha de uma importante senadora. Clarice então busca a ajuda do dr Lecter, tentando traçar um perfil psicológico do assassino; claro que nada é entregue de bandeja, e tem início uma sequência de pistas e perseguição que dá uma tensão incrível ao filme, que flutua entre o suspense e o terror - difícil de encaixar num gênero, mais difícil ainda não ficar arrepiado com algumas cenas em especial. Mas pra mim o que mais se destaca são as duas atuações dos protagonistas, ambas vencedoras do Oscar, ambas icônicas: a de Hopkins lhe garantiu a grande popularidade que mantém até hoje, a de Foster coroou o trabalho de excelência que ela faz desde os catorze anos, quando iniciou a carreira ao lado de De Niro em Taxi driver.
Nota: 10
Desejo e loucura. Duas
palavras que descrevem muito bem a potência desse clássico marcado por
personagens à flor da pele e interpretações monstruosas de quatro atores
de duelam com ferocidade em cena para ver quem mostra mais força. São
eles: Karl Malden (vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante), Kim
Hunter (vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante) e,
principalmente, dois dos maiores nomes do cinema mundial, Marlon brando
(indicado a melhor ator) e Vivien Leigh (vencedora de melhor atriz) como
uma das personagens mais ricas não apenas do cinema, como do teatro
(esta obra é baseada numa peça homônima de Tennessee Williams). As
relações intrincadas de atração e repulsa entre essas personagens são o
motor deste intenso e inovador clássico.
Nota: 10
Consagrado mundialmente, nos
seus 75 anos de lançamento O mágico de Oz perdura como uma grande
influência no gênero cinematográfico infantil. As aventuras de Dorothy
(Judy Garland), no entanto, também é muito importante por ter sido uma
produção incrivelmente inovadora para a época, sobretudo pelo uso das
cores fortes e vibrantes que até então eram novidade em filmes deste
porte. Mesmo tendo enfrentado de frente o mais clássico ainda E o vento
levou, o potencial de O mágico de Oz, seu carisma e sua ótima realização
o seguraram por todos estes anos. Um dos pontos altos do filme é sua
trilha sonora, tendo esta seu centro na super clássica Somewhere over
the rainbown, interpretada pela própria Judy Garland, que ao longo das
décadas tornou-se uma das maiores canções da história da música.
Nota: 9,0/ 10
Lucas Moura e Luís F. Passos
Lucas Moura e Luís F. Passos