Amor, desamor, traição, bebedeira e prostituição. Esse é o universo do brega. Um estilo musical tão maltratado e injustiçado. Estilo que fala de fatos da vida tão comuns. E como só viver a vida não basta. Tem que vir um corno e cantar seu sofrimento pra servir de trilha sonora no boteco mais próximo. Talvez como forma de fugir do sentimento ou de desabafar. E é desse universo que eu vou me atrever a falar.
Amor e desamor. Sentimentos que fazem parte da vida de qualquer um. Mas que podem ser tratados de formas diferentes. No brega eles não são requintados. São simples. São cantados para pessoas simples: pedreiros, cobradores e pro garçom do bar da esquina. Talvez a diferença entre o desamor de Atrás da Porta de Chico e o de Pecado de Amor de Pablo é o publico alvo. Mas é o mesmo sofrimento cantado de maneiras diferentes. Pois no brega uma mulher nunca vai fazer cinema, mas provavelmente vai ser a secretária com quem o cara trabalha todo dia.
Traição e bebedeira. Digamos que a parte mais peculiar do universo brega. E como a maior característica desse estilo é falar do cotidiano das pessoas mais simples, nada mais normal que falar do chifre e do porre tomado por alguém. Uma mulher que vai ver outro rapaz sempre que o seu namorado sai e que provavelmente vai traí-lo em plena lua mel. Um cara que grita pro garçom: “Traga mais uma garrafa que hoje eu vou me embriagar...”. Pois a “dama de vermelho” que ele ama, já não é mais dele e o pobre coitado morre de ciúmes e não aguentaria vê-la dançar com outro. São historias simples e tão humanas como essas que servem de inspiração a essa fatia do brega. E nada melhor que um bom porre pra esquecer a gaia levada. Pois pra matar a tristeza só mesa de bar...
Prostituição. Uma palavra que vive rodeando o imaginário masculino. E que não poderia ficar fora de uma coisa tão humana como o brega. São musicas que contam histórias como a do homem que doente de amor vai procurar remédio na vida noturna com uma “flor da noite” da Boate Azul. Outra que consegue misturar amor com uma essa palavra que parece ser despida de sentimentos. Como quando um cara se apaixona por uma prostituta que ele conheceu no cabaré e decidi tira-la daquele lugar. E convenhamos, quase nada consegue ser mais brega que um cabaré.
Portanto, caros leitores, todos vocês são bregas. Amam. Sofrem por amor. Alguns traem. Outros ainda bebem quando estão sofrendo. Então parem de criticar o Brega só porque alguém disse que não presta e vivam o lado brega da vida kkkkk
Jorge Henrique
Amor e desamor. Sentimentos que fazem parte da vida de qualquer um. Mas que podem ser tratados de formas diferentes. No brega eles não são requintados. São simples. São cantados para pessoas simples: pedreiros, cobradores e pro garçom do bar da esquina. Talvez a diferença entre o desamor de Atrás da Porta de Chico e o de Pecado de Amor de Pablo é o publico alvo. Mas é o mesmo sofrimento cantado de maneiras diferentes. Pois no brega uma mulher nunca vai fazer cinema, mas provavelmente vai ser a secretária com quem o cara trabalha todo dia.
Traição e bebedeira. Digamos que a parte mais peculiar do universo brega. E como a maior característica desse estilo é falar do cotidiano das pessoas mais simples, nada mais normal que falar do chifre e do porre tomado por alguém. Uma mulher que vai ver outro rapaz sempre que o seu namorado sai e que provavelmente vai traí-lo em plena lua mel. Um cara que grita pro garçom: “Traga mais uma garrafa que hoje eu vou me embriagar...”. Pois a “dama de vermelho” que ele ama, já não é mais dele e o pobre coitado morre de ciúmes e não aguentaria vê-la dançar com outro. São historias simples e tão humanas como essas que servem de inspiração a essa fatia do brega. E nada melhor que um bom porre pra esquecer a gaia levada. Pois pra matar a tristeza só mesa de bar...
Prostituição. Uma palavra que vive rodeando o imaginário masculino. E que não poderia ficar fora de uma coisa tão humana como o brega. São musicas que contam histórias como a do homem que doente de amor vai procurar remédio na vida noturna com uma “flor da noite” da Boate Azul. Outra que consegue misturar amor com uma essa palavra que parece ser despida de sentimentos. Como quando um cara se apaixona por uma prostituta que ele conheceu no cabaré e decidi tira-la daquele lugar. E convenhamos, quase nada consegue ser mais brega que um cabaré.
Portanto, caros leitores, todos vocês são bregas. Amam. Sofrem por amor. Alguns traem. Outros ainda bebem quando estão sofrendo. Então parem de criticar o Brega só porque alguém disse que não presta e vivam o lado brega da vida kkkkk
Jorge Henrique