Qual o melhor instrumento de dominação? Dinheiro? Armas? Não. O pensamento. É isso o que nos propõe George Orwell em 1984,
livro ambientado numa sociedade futurística onde o totalitarismo é
extremo e impõe o medo, a alienação e a repressão a níveis
inimagináveis. Nessa sociedade vive Winston, funcionário do governo que
mantém dentro da própria mente uma luta contra o Partido, e acha que é
um dos poucos a praticar o pensamento-crime e claro, esconde isso para
proteger sua vida. Winston tenta entender e de alguma forma lutar contra
a dominação do Estado, em que tudo é feito coletivamente mas na verdade
todos estão sozinhos. 1984, escrito na época da Guerra Fria, é
uma crítica aberta aos regimes totalitários (principalmente o governo de
Stálin na URSS), mas serve também como alerta para o caminho pelo qual
segue a humanidade, podendo perder suas características mais humanas sem
se dar conta disso.
Nota: 10
2. Do amor e outros demônios (Gabriel García Márquez, 1994)
Ao acompanhar as escavações em um antigo convento prestes a ser demolido, Gabriel García Márquez se depara com um pequeno cadáver que o faz lembrar de lendas contadas por sua avó sobre uma menina milagreira de enorme de cabelo. A partir de então é narrada uma história passada no período colonial da América Latina centrada na jovem Sierva Maria, filha de um marquês, totalmente negligenciada pelo pai apático e pela mãe sem caráter, que acaba sendo criada na senzala com os escravos, e aprende a língua e a cultura dos servos. Após ser mordida por um cão raivoso, Sierva Maria é apontada como possuída pelo demônio, disparate corroborado por seu comportamento rebelde e conhecimento de línguas africanas. A história da colonização americana é plano de fundo desse romance sobre amor, ódio e fé.
Nota: 10
Ao acompanhar as escavações em um antigo convento prestes a ser demolido, Gabriel García Márquez se depara com um pequeno cadáver que o faz lembrar de lendas contadas por sua avó sobre uma menina milagreira de enorme de cabelo. A partir de então é narrada uma história passada no período colonial da América Latina centrada na jovem Sierva Maria, filha de um marquês, totalmente negligenciada pelo pai apático e pela mãe sem caráter, que acaba sendo criada na senzala com os escravos, e aprende a língua e a cultura dos servos. Após ser mordida por um cão raivoso, Sierva Maria é apontada como possuída pelo demônio, disparate corroborado por seu comportamento rebelde e conhecimento de línguas africanas. A história da colonização americana é plano de fundo desse romance sobre amor, ódio e fé.
Nota: 10
3. A menina que roubava livros (Markus Zusak, 2005)
O futuro clássico de Markus Zusak é narrado pela Morte, baseado nos
três encontros que ela teve com a protagonista, a pequena Liesel. A
história se passa na Alemanha nazista em 1942, quando a garota vai morar
com uma nova família numa pequena cidade e tem sua vida completamente
mudada com a nova família, o vizinho que se torna seu melhor amigo e o
judeu que os pais adotivos abrigam em seu porão. E claro, os livros,
mudam sua vida. A menina que era analfabeta no começo do enredo rouba
livros (dã!), primeiro um que cai do bolso de um coveiro, depois um que
salva de uma pilha de livros incendiados pelos soldados de Hitler. Um
hábito que ajuda a construir sua história pessoal e a aproxima da
história de outras pessoas, e se tornou um dos melhores e mais populares
livros em mais de dez anos por todo o mundo.
Nota: 10
Nota: 10
Luís F. Passos
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