Um dos filmes mais falados no ano passado em terras tupiniquins, Aquarius merece ser incessantemente comentado e aplaudido mais ainda. O longa traz Clara (Sonia Braga, rainha da p* toda), uma jornalista aposentada que mora em um velho prédio na praia de Boa Viagem, no Recife, resistindo à pressão de vender seu apartamento para que seja construído um edifício de luxo no lugar. Todos os moradores já haviam vendido suas casas, exceto Clara. Ao longo do filme ela demonstra uma força incrível para defender o lugar em que passou boa parte de sua vida e criou os filhos, lutando conta a construtora, os vizinhos - e a empresa nada mais é do que a representação da opressão que parte dos mais ricos, tão forte em nossa sociedade. Através de um grande elenco liderado por Sonia Braga, um filme excelente sobre a mulher, o passado e o Brasil.
Nota: 10
O mais recente filme de Quentin Tarantino segue o anterior, Django Livre, ao abordar superficialmente a questão racial nos Estados Unidos do século XIX. Repito: superficialmente. Que ninguém espere que Tarantino faça as vezes de Steve McQueen, diretor de 12 anos de escravidão e exponha o absurdo da escravidão e segregação racial, mas já que um dos protagonistas é um caçador de recompensas negro no pós Guerra de Secessão, é inevitável a abordagem do tema. Muito resumidamente, Os oito odiados acompanha o encontro do caçador de recompensas Marquis Warren (Samuel L. Jackson) com o também caçador de recompensas John Ruth (Kurt Russel), que está transportando a prisioneira Daisy Domergue (Jennifer Jason Leigh), e o xerife Chris Mannix (Walton Goggins). Surpreendidos por uma forte nevasca, eles se juntam a quatro desconhecidos numa pousada no meio do nada, em que a tensão cresce a cada minuto enquanto os segredos desses oito estranhos são revelados. Tarantino aqui deixa de lado a intenção de fazer roteiros mais bem elaborados, como em seus dois excelentes filmes anteriores, e simplesmente faz um espetáculo de balas.
Nota: 8,0/ 10
Nota: 8,0/ 10
3. Anna Karenina (2012)
Baseado na obra imortal de Leon Tolstoi, o longa traz a queridíssima Keira Knightley no papel da protagonista que dá nome à obra. Anna é uma bela jovem casada com um importante ministro do Império Russo, Alexei Karenin (Jude Law). Considera-se feliz em seu casamento, tem um filho, e faz parte da refinada alta sociedade de São Petersburgo. As coisas começam a mudar quando ela viaja para a casa de uma cunhada e conhece o charmoso conde Vronsky (Aaron Johnson), que se apaixona por ela e passa a cortejá-la. Inicialmente Anna o repele, apesar da atração que sente, mas o sentimento a vence, e ela deseja separar-se do marido para ficar com o conde. A recusa do ministro é o ponto de partida para o adultério de Anna e o aprofundamento de um drama que fala sobre surgimento de amor inesperado e sobre a crueldade das convenções sociais. Boa adaptação, e um show de imagens - figurino e fotografia impecáveis.
Nota: 8,5/ 10
Baseado na obra imortal de Leon Tolstoi, o longa traz a queridíssima Keira Knightley no papel da protagonista que dá nome à obra. Anna é uma bela jovem casada com um importante ministro do Império Russo, Alexei Karenin (Jude Law). Considera-se feliz em seu casamento, tem um filho, e faz parte da refinada alta sociedade de São Petersburgo. As coisas começam a mudar quando ela viaja para a casa de uma cunhada e conhece o charmoso conde Vronsky (Aaron Johnson), que se apaixona por ela e passa a cortejá-la. Inicialmente Anna o repele, apesar da atração que sente, mas o sentimento a vence, e ela deseja separar-se do marido para ficar com o conde. A recusa do ministro é o ponto de partida para o adultério de Anna e o aprofundamento de um drama que fala sobre surgimento de amor inesperado e sobre a crueldade das convenções sociais. Boa adaptação, e um show de imagens - figurino e fotografia impecáveis.
Nota: 8,5/ 10
4. Simplesmente complicado (It's complicated, 2009)
Meryl Streep, dona e proprietária da empresa Cinema, é especialista em participar de filmes bem marrom - marromenos - e dar um destaque especial a eles com seu talento (e sua simples presença, convenhamos). Nesta comédia romântica de 2009, Meryl vive a carismática Jane, dona de uma padaria muito bem sucedida, mãe de três filhos e divorciada. Seu ex-marido, Jake (Alec Baldwin), é um advogado de sucesso que após o divórcio se casou com uma mulher bem mais jovem. Os dois têm uma relação agradável e de respeito, mas depois de um encontro em Nova York, a insatisfação de Jake com seu casamento atual e todo o clima criado em um encontro faz antigos sentimentos surgirem e os ex iniciam um caso,escondidos de todos. Pra complicar, o arquiteto que vai coordenar a reforma da casa de Jane, Adam (Steve Martin), que saiu recentemente de um divórcio traumático, se apaixona por ela e também surge algo entre os dois. Entre encontros e desencontros, uma hilária comédia romântica.
Nota: 8,5/ 10
5. À beira do caminho (2012)
Tá certo que ver Roberto Carlos em especial de Natal todo ano enjoa e que ele já teve dias melhores, mas não dá pra negar que ele tem muita música boa. Imagine então um filme que pega meia dúzia das melhores canções do cara para formar sua trilha sonora. É o caso de À beira do caminho, do diretor Breno Silveira (2 filhos de Francisco), em que o caminhoneiro João (João Miguel) é um homem solitário e amargo que vive em conflito com seu passado. A vida de João começa a mudar quando ele descobre um pequeno garoto no baú de seu caminhão. O menino é um tagarela incessável que tenta aos poucos derreter o gelo do coração de João, que depois de certa relutância decide levar o pequeno até São Paulo, onde ele espera encontrar o pai - a questão da paternidade é recorrente na filmografia do diretor. A boa história, somada às ótimas atuações e às ótimas músicas de Roberto Carlos fazem deste emocionante filme uma boa pedida pra qualquer idade.
Nota: 8,5/ 10
Luís F. Passos
Meryl Streep, dona e proprietária da empresa Cinema, é especialista em participar de filmes bem marrom - marromenos - e dar um destaque especial a eles com seu talento (e sua simples presença, convenhamos). Nesta comédia romântica de 2009, Meryl vive a carismática Jane, dona de uma padaria muito bem sucedida, mãe de três filhos e divorciada. Seu ex-marido, Jake (Alec Baldwin), é um advogado de sucesso que após o divórcio se casou com uma mulher bem mais jovem. Os dois têm uma relação agradável e de respeito, mas depois de um encontro em Nova York, a insatisfação de Jake com seu casamento atual e todo o clima criado em um encontro faz antigos sentimentos surgirem e os ex iniciam um caso,escondidos de todos. Pra complicar, o arquiteto que vai coordenar a reforma da casa de Jane, Adam (Steve Martin), que saiu recentemente de um divórcio traumático, se apaixona por ela e também surge algo entre os dois. Entre encontros e desencontros, uma hilária comédia romântica.
Nota: 8,5/ 10
5. À beira do caminho (2012)
Tá certo que ver Roberto Carlos em especial de Natal todo ano enjoa e que ele já teve dias melhores, mas não dá pra negar que ele tem muita música boa. Imagine então um filme que pega meia dúzia das melhores canções do cara para formar sua trilha sonora. É o caso de À beira do caminho, do diretor Breno Silveira (2 filhos de Francisco), em que o caminhoneiro João (João Miguel) é um homem solitário e amargo que vive em conflito com seu passado. A vida de João começa a mudar quando ele descobre um pequeno garoto no baú de seu caminhão. O menino é um tagarela incessável que tenta aos poucos derreter o gelo do coração de João, que depois de certa relutância decide levar o pequeno até São Paulo, onde ele espera encontrar o pai - a questão da paternidade é recorrente na filmografia do diretor. A boa história, somada às ótimas atuações e às ótimas músicas de Roberto Carlos fazem deste emocionante filme uma boa pedida pra qualquer idade.
Nota: 8,5/ 10
Luís F. Passos
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